Igreja Católica Apostólica dedica o dia 1º de
novembro a homenagear Todos os Santos, conhecidos ou desconhecidos. É uma forma
de honrar os seus fiéis que de alguma
forma se dedicaram as causas cristãs, alguns pagando com a própria vida.
Filosoficamente refletindo, todos os seres humanos nascem santos. São feitos à
própria imagem de Deus e de seu filho Jesus. A perda desta santidade acontece
durante o desenvolvimento, à medida que o indivíduo vai crescendo, diversas
“tentações” vão surgindo e os menos resistentes sucumbem ao apelo das delícias
oferecidas pelo mundo. Os mais resistentes, travam grandes batalhas pessoais
para não cederem. Estes provavelmente,
terão mais oportunidades de seguirem o caminho da santidade. Deus colocou para
seus filhos sete tentações básicas, que são conhecidas como pecados capitais.
Para vencê-las é necessário força e fé, caso contrário, embarca-se nos caminhos
sem volta do pecado.
A
gula, o desejo insaciável de comer e de querer sempre mais, faz do indivíduo um
egocêntrico, capaz de desenvolver uma forma de cobiça. O avarento é aquele que não desapega, vive
preso ao mundo material, o qual não divide com ninguém.
A
luxúria nos arrasta para os prazeres carnais, pela paixão e pela sexualidade e
sensualidade extremas. Creio ser este o pecado do momento.
A
ira é irmã do ódio, do rancor e da vingança. Quando ela se instala em alguém,
fica difícil separar.
A
inveja é um dos pecados mais horríveis que existe entre os sete. O invejoso
ignora o que tem, para desejar o que é do outro. Geralmente são falsos e
capazes de elogios sarcásticos e desejos maldosos e maliciosos.
Os
preguiçosos também chamados de vadios, acumulam os outros pecados. Sua preguiça não
os deixa construir, sonhar, lutar para construir, portanto alguns passam a desejar
o que não lhes pertence.
O
orgulho e a vaidade, também chamado de soberba dá ao indivíduo um ar de
vitória, ser o dono da verdade e se vangloriar por isto, são capazes de
humilhar, segregar e exibir preconceitos sem nenhum temor.
Após
esta viagem pelos sete pecados capitais, fica claro que para ser considerado um
santo, o indivíduo tem que ter um grande domínio sobre seus sentimentos. Ser
capaz de refletir sobre todos os seus atos e buscar sempre a melhor forma de
conviver com sigo mesmo e com os seus irmãos.
Como
controlar tantos chamados para o prazer?
Como
deixar de gozar de imediato e saborear o que os prazeres da vido oferece?
Como
ter autocontrole e abandonar o que de bom a vida oferece para se dedicar ao
próximo?
Que
fale por nós Irmã Dulce, a brasileira que tanto fez pelos pobres do nosso país.
Que ela seja considerada uma santa pela Igreja Católica. Pelo povo ela já está num altar!
Edison Borba
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