sábado, 1 de novembro de 2014

QUERO SER SANTO!

Igreja Católica Apostólica dedica o dia 1º de novembro a homenagear Todos os Santos, conhecidos ou desconhecidos. É uma forma de honrar  os seus fiéis que de alguma forma se dedicaram as causas cristãs, alguns pagando com a própria vida. Filosoficamente refletindo, todos os seres humanos nascem santos. São feitos à própria imagem de Deus e de seu filho Jesus. A perda desta santidade acontece durante o desenvolvimento, à medida que o indivíduo vai crescendo, diversas “tentações” vão surgindo e os menos resistentes sucumbem ao apelo das delícias oferecidas pelo mundo. Os mais resistentes, travam grandes batalhas pessoais para não cederem. Estes  provavelmente, terão mais oportunidades de seguirem o caminho da santidade. Deus colocou para seus filhos sete tentações básicas, que são conhecidas como pecados capitais. Para vencê-las é necessário força e fé, caso contrário, embarca-se nos caminhos sem volta do pecado.
A gula, o desejo insaciável de comer e de querer sempre mais, faz do indivíduo um egocêntrico, capaz de desenvolver uma forma de cobiça.  O avarento é aquele que não desapega, vive preso ao mundo material, o qual não divide com ninguém.
A luxúria nos arrasta para os prazeres carnais, pela paixão e pela sexualidade e sensualidade extremas. Creio ser este o pecado do momento.
A ira é irmã do ódio, do rancor e da vingança. Quando ela se instala em alguém, fica difícil separar.
A inveja é um dos pecados mais horríveis que existe entre os sete. O invejoso ignora o que tem, para desejar o que é do outro. Geralmente são falsos e capazes de elogios sarcásticos e desejos maldosos e maliciosos.
Os preguiçosos também chamados de vadios,  acumulam os outros pecados. Sua preguiça não os deixa construir, sonhar, lutar para construir, portanto alguns passam a desejar o que não lhes pertence.
O orgulho e a vaidade, também chamado de soberba dá ao indivíduo um ar de vitória, ser o dono da verdade e se vangloriar por isto, são capazes de humilhar, segregar e exibir preconceitos sem nenhum temor.
Após esta viagem pelos sete pecados capitais, fica claro que para ser considerado um santo, o indivíduo tem que ter um grande domínio sobre seus sentimentos. Ser capaz de refletir sobre todos os seus atos e buscar sempre a melhor forma de conviver com sigo mesmo e com os seus irmãos.
Como controlar tantos chamados para o prazer?
Como deixar de gozar de imediato e saborear o que os prazeres da vido oferece?
Como ter autocontrole e abandonar o que de bom a vida oferece para se dedicar ao próximo?
Que fale por nós Irmã Dulce, a brasileira que tanto fez pelos pobres do nosso país. Que ela seja considerada uma santa pela Igreja Católica.  Pelo povo ela já está num altar!
Edison Borba

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