Fato:
mulher espanca menino dentro do elevador.
Local:
Condomínio na zona norte de São Paulo (SP)
Ano: 2014
Mês: novembro
Envolvidos: Amanda Agiori – mulher branca de 28
anos
Menino de 9 anos – portador de necessidades
especiais
Observação: Amanda e o menino residem no mesmo
condomínio de apartamentos classe média de São Paulo.
Caso: menino de 9 anos portador de necessidades especiais,
chega do colégio. Entra no condomínio e ao pegar as chaves de casa na portaria,
Amanda se irrita ao ver o menino bater no vidro para conseguir as chaves de sua
casa. Ela, ali mesmo na portaria, agride o garotinho verbalmente: ofende,
intimida e berra – neste momento a
mulher já começava a se transformar em monstro. Sua metamorfose ainda não tinha se completado. Isto era só o
início da monstruosidade que iria acontecer.
Dentro do elevador, a transformação se concluiu!
Como se estivesse possuída, Amanda avança sobre o
menino e inicia o espancamento. Socos, tapas, chutes, gritos, ameaças e mais
chutes, mais socos e tapas. Espanca a criança. Enlouquecida o monstro louro não
se contentava, era preciso mais e mais. A vítima, um menino de nove anos portado de necessidades
especiais, encolhido no canto do elevador, tentava se defender. A monstruosidade,
a sessão de tortura, continuou até que a enlouquecida moradora do condomínio e
vizinha da família do garoto, saciada de sua ira saiu do elevador, abandonando
o menino em desorientado, assustado e sozinho.
As câmeras do elevador foram olhos que
testemunharam a monstruosidade que foi revelada ao mundo. As imagens são
constrangedoras, assustadoras e inimagináveis.
O caso foi registrado na Delegacia como lesão
corporal. O monstro continua em liberdade.
Registro 02)- O menino (a vítima)
Está em casa sob os cuidados de sua família. Chora,
está assustado, transtornado, demonstra medo, alterna momentos de tristeza e
choro. Não quer sair de perto de seus familiares.
Registro 03)- A humanidade (o povo )
Perplexos, assustados, revoltados e indignados com
a liberdade de tão perigoso monstro. As nossas Leis são brandas, fracas quase
inexistentes, prendemos outras pessoas por delitos bem menos graves e
libertamos uma mulher louca, perigosa que podemos considerar assassina, ela
matou neste menino os sentimentos de liberdade, implantou o medo.
O que se esconde na alma desta mulher? Possivelmente
um imenso preconceito. Ela provavelmente deve ter outros (preconceitos) que
poderão ser demonstrados a qualquer momento em qualquer lugar contra todos os
que ela considerar indignos de estarem no mesmo mundo que ela.
Nossas Leis deixaram em liberdade uma “besta” de
alta periculosidade!
Precisamos esconder nossas crianças, a bruxa está
solta!
Edison Borba
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