Uma das mais
importantes Universidades brasileiras – USP de Ribeirão Preto -(Faculdade de
Medicina), passa por um sério problema. Alunos veteranos são acusados de
racismo, xenofobia, sexismo, homofobia e muitas outras formas de violência
contra os calouros.
Foi
encontrada, no kit calouro, uma cartilha com hinos da “Batesão” (bateria da
faculdade) uma música cujo teor envergonha não só o mundo acadêmico, mas todo e
qualquer cidadão brasileiro. Na letra de uma das músicas, a violência contra a mulher é revoltante. A
figura feminina é colocada em condição de objeto sexual. As mulheres loiras e
morenas são agredidas com termos chulos e no caso das mulheres negras, o nível
é brutal. Termos como: “preta imunda” e “fedorenta” é apenas uma das ofensas
dirigidas às alunas. O texto é tão terrível, nojento seria a melhor definição,
que não deve ser publicado por causa do seu alto teor sexual.
Estamos vivendo
no Brasil uma situação de calamidade social / cultural. Por um lado bandidos de
todas as qualificações agridem e amedrontam a população. A criminalidade é
vista como um problema das comunidades e
evidenciada nas classes com pouca renda e educação. Por outro lado, o mundo
acadêmico, vem aos poucos perdendo a qualidade. Todos os anos notícias
envolvendo tráfico e uso de drogas nos meios universitários torna-se uma
constante. Quem assistiu ao filme: TROPA DE ELITE, deve lembrar a denúncia que
o Diretor / Produtor da história mostram
no enredo.
Realmente o
tempo presente no Brasil é de calamidade, incluindo a falta de água, que se prenuncia
num futuro pouco animador.
A população
trabalhadora e honesta, de todas as classes sociais, aguarda uma posição séria
das autoridades competentes. Que sejam apurados os fatos e Leis rígidas aplicadas. Não podemos admitir que nas nossas
Universidades e Escolas de todos os níveis permitam que este tipo de fato
aconteça.
O Brasil não
pode diplomar indivíduos preconceituosos, racistas e machistas que atropelam a
ética e a moral de toda a população do País.
Edison Borba
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