sábado, 5 de dezembro de 2015

BRASIL – FOFOCAS NA COZINHA!

Existem lugares que são conhecidos como ninhos de cobras fazendo fofocas. Salões de cabeleireiro, bancadas de manicure, cozinhas, áreas de serviço, entre outros ambientes. Talvez, o sentimento de liberdade, que esses locais sugerem, façam com que seus frequentadores, sintam-se libertos de alguns freios e deixem a língua mais solta.
Há anos, que a política brasileira tem sido feita desta forma. Boatos, disse-que-me-disse, maledicências e fofocas, muitas fofocas. O senado, as câmaras e o palácio da Alvorada, estão mais para mesa de botequim, do que para espaços sérios.
Desde que a Senhora Dilma, assumiu o seu segundo mandato, o Brasil parou para fofocar. Se não tínhamos caminhado muito nos seus primeiros quatro anos, agora a situação desandou mesmo. Nunca se viu tantos boatos e fofocas no reino da fantasia. Os jornais, as revistas, os telejornais, os comentaristas publicam fatos, que estão mais para os reality shows, que para  questões importantes para o desenvolvimento do País. Temos a sensação que o povo segue como Deus quer. Semelhante aos Hebreus no deserto, os brasileiros seguem as ordens de algum Senhor, que desconhecemos.
Fofocas assolam o Brasil de norte a sul. Nada se conecta com nada, não sabemos mais quem é governo ou oposição. Aliás, oposição a quem ou a quê?
Desde que a Operação lava Jato foi disparada, o que se tem visto é um salve-se quem puder, e no meio deste corre – corre, a Senhora Dilma completamente perdida, na tentativa de armazenar o vento. Diante dos devaneios da Presidente, a galera que sabe muito bem onde esconder seu gado, salvando seus dólares em paraísos fiscais.
“Farinha pouca meu pirão primeiro” tem sido a tônica entre os políticos, desde aquele vereadorzinho, de uma pequena cidade, no mais longínquo município brasileiro até   senadores, assessores, ministros, deputados e poderosos empresários.
Quem tem o rabo preso e foi apanhado pelas Leis, tratou de abrir o bico e se beneficiar da deleção premiada. Na hora das algemas, quebra-se o ovo, fala-se às claras e os outros que gemam na prisão.
E foi nesta loucura de fofocas de cozinha, que a Senhora Dilma levou um tranco, ou como se diz nas esquinas da vida “um presta atenção” e se deparou com o pedido para o seu impedimento de continuar sentada (literalmente) na cadeira da presidência.
Quando a Primeira Dama do país fez a declaração ao País demonstrando surpresa, diante de tal pedido, quem ficou surpreso fomos nós, o povo.
Será que ela acreditava estar fazendo um bom governo?
Deixo aqui uma dúvida: qual é a situação legal, de alguém que assiste a um roubo, e mesmo podendo, nada faz para impedir? Somente ela poderá responder a essa imensa fofoca de cozinha!
E agora José? Quem sentará no trono e usará a coroa do rei (ou da rainha)?
Edison Borba

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