quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

PEDIDO DE DESCULPAS

Venho através desta mensagem pedir desculpas aos amigos que acompanham meus textos. Há dias venho postando reclamações, indagações, indignações, reflexões e outros “ões” sobre o presente e o futuro do Brasil.
Apesar de considerar-me um sonhador  amar as flores, os jardins, o céu, o mar e o violão, no atual momento está difícil compor alguma melodia que possa rimar amor com flor. A situação está mais para sofredor, relator, delator, infrator, senador e outros “temas” que lembram dor.
Mais uma vez, quero declarar que não pertenço ao grupo que torce pelo “quanto pior melhor”. A senhora presidente, seu vice e todos os outros e outras que estão malocados em prefeituras, palácios, ministérios, câmaras e afins, é que tudo fazem pelo pior. Quem fica atento e se preocupa com a História do Brasil, sabe que vivemos num País, onde a democracia sobrevive da miséria e desinformação do povo.
Muitas dentaduras, sapatos, carros pipa, poços, asfalto, cadernos entre outros bens de troca fizeram (e ainda fazem) as urnas se encherem de votos. Tal qual o Senhor Cabral que cativou os indígenas com bugigangas trazidas de Portugal, para dominar e explorar os nativos, em pleno ano 2015, o voto no Brasil ainda é conquistado com a mesma estratégia.
As artimanhas usadas pelos políticos / parlamentares / empresários / e muitos outros, são tantas e tão diversas, que se fossem para o bem, o maior Pais da América do Sul, também seria o mais desenvolvido.
Hoje, dia 17 de dezembro, as notícias sobre a política no Brasil está mais para caderno policial. Prisões, denúncias, delações, roubos, desvios, milhões, bilhões e outros itens de caráter nada ético. A elegância usada por corruptos que já passaram pela história política do Brasil, já não existe mais, os bandidos atuais agem sem nenhuma delicadeza ou sutileza e nem por baixo da mesa, agora é tudo feito às claras na nossa cara.
Mais uma vez peço desculpas! Acho melhor parar, antes que eu perca a calma. Apesar de todos os maus exemplos continuo lutando para manter a minha vida e a dos meus familiares, dentro dos padrões da ética e moral, que se espera de todo e qualquer cidadão.
A cada dia fica mais complicado proceder como homem de bem e fazer o bem, sem correr o risco de ouvir: “bem feito eu bem que te avisei, não adianta, nada vai mudar”!
Edison Borba

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