(por) Edison Borba
Ano, 1951, família reunida na sala, em torno do rádio, o relógio marcando pontualmente 8 horas da noite. Quebrando o silêncio, ouvia-se no rádio a voz do locutor anunciando:
"A Rádio Nacional orgulhosamente apresenta, mais um capítulo da fabulosa novela de Felix Caignet, "O Direito de Nascer". Durante três anos, esse ritual se repetiu, numa religiosidade britânica. Quem seria o pai do Doutor Albertinho Limonta, criado pela bondosa Mamãe Dolores. Uma novela de amor e sofrimento, que em muitos capítulos levou minha mãe e minha avó, às lágrimas. No imaginário de um menino, as imagens dançavam conforme o timbre da voz do radioator. Como seria a bela Maria Helena? E o malvado Dom Rafael, que mandou matar o próprio neto? E a terna e bondosa Mamãe Dolores?
Durante anos, a saga do Albertinho, em saber que eras seus pais e o sofrimento de sua mãe que trancou-se num convento transformando-se em Irmã Helena da Caridade foi acompanhada por minha família. Como era importante a presença do rádio nas nossas casas, principalmente da Rádio Nacional. As programações das diversas rádios, estimulavam seus rádio ouvintes a pensar, imaginar, idealizar e sonhar sendo também responsáveis pela integração de todo o imenso território brasileiro.
Durante anos, a saga do Albertinho, em saber que eras seus pais e o sofrimento de sua mãe que trancou-se num convento transformando-se em Irmã Helena da Caridade foi acompanhada por minha família. Como era importante a presença do rádio nas nossas casas, principalmente da Rádio Nacional. As programações das diversas rádios, estimulavam seus rádio ouvintes a pensar, imaginar, idealizar e sonhar sendo também responsáveis pela integração de todo o imenso território brasileiro.
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