(por) Edison Borba
Dia
sete de setembro, os brasileiros comemoram o dia da sua
independência. Conta a História, que há muitos anos, um português,
que era príncipe de descendência europeia, mas que estava a
governar as terras de além mar, aborrecido com seus ancestrais,
gritou pela independência brasileira. A partir desta atitude, a
república das bananas, ganhou identidade e maioridade para se
autogerir. Desde então, o território descoberto por Cabral,
português navegador, conquistou autonomia para se tornar uma nação
livre.
Cortado
o cordão umbilical, o Brasil ganhou poderes de nação, e foi aí
que a onça bebeu água, a porca torceu o rabo e o bicho pegou. Aos
poucos, os brasileiros iniciaram uma jornada que os levaria até a
república. Imitando outros países, que trilharam o mesmo caminho, a
antiga Terra de Santa Cruz, conquistou o título republicano, após
muitos anos de espera.
Foi
num dia quinze de novembro, que o povo cantou e dançou, pois sendo
república, poderia indicar seus presidentes, estava nascendo à
democracia. Um marechal do exército, no Rio de Janeiro, imitando o
tal príncipe português, expulsou do Brasil o príncipe, Pedro o segundo, pai da princesa, a Isabel.
Sete
de setembro e quinze de novembro são datas comemoradas no Brasil, e
significam mudanças políticas, mas as mudanças sociais que
deveriam advir delas ainda não conseguiram se consolidar
totalmente. A democracia, a possibilidade de escolher governantes
gerou no país uma situação de “farinha pouca meu pirão
primeiro”, isto é, “quero me dar bem em tudo”. Este processo
político tirou muitos cidadãos do desemprego, que hoje são
vereadores, deputados e senadores. Eles e suas famílias são um
espelho de como o processo é bom (para alguns).
Hoje, o povo feliz e alegre, vive num país onde se dança o samba e o
maracatu, tem carnaval e futebol, muito circo e praias.
Nesta
república democrática existe eleição, mas os candidatos “eles,
são” quase os mesmos de há muitos anos. As promessas, “elas
são”, as mesmas de muitos outros carnavais. E os resultados,
“estes são” catastróficos. Mas nada abala o povo “que cá”
habita!
Nesta
terra brasileira existe a felicidade do pentacampeonato de futebol. Tem novelas e
favelas, que agora são comunidades. Tem o maior carnaval do mundo. Tem sol o ano inteiro e na Bahia muito acarajé!
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