sexta-feira, 6 de setembro de 2019

INDEPENDÊNCIA OU ...


(por) Edison Borba



Dia sete de setembro, os brasileiros comemoram o dia da sua independência. Conta a História, que há muitos anos, um português, que era príncipe de descendência europeia, mas que estava a governar as terras de além mar, aborrecido com seus ancestrais, gritou pela independência brasileira. A partir desta atitude, a república das bananas, ganhou identidade e maioridade para se autogerir. Desde então, o território descoberto por Cabral, português navegador, conquistou autonomia para se tornar uma nação livre.
Cortado o cordão umbilical, o Brasil ganhou poderes de nação, e foi aí que a onça bebeu água, a porca torceu o rabo e o bicho pegou. Aos poucos, os brasileiros iniciaram uma jornada que os levaria até a república. Imitando outros países, que trilharam o mesmo caminho, a antiga Terra de Santa Cruz, conquistou o título republicano, após muitos anos de espera.
Foi num dia quinze de novembro, que o povo cantou e dançou, pois sendo república, poderia indicar seus presidentes, estava nascendo à democracia. Um marechal do exército, no Rio de Janeiro, imitando o tal príncipe português, expulsou do Brasil o príncipe, Pedro o segundo, pai da princesa, a Isabel.
Sete de setembro e quinze de novembro são datas comemoradas no Brasil, e significam mudanças políticas, mas as mudanças sociais que deveriam advir delas ainda não conseguiram se consolidar totalmente. A democracia, a possibilidade de escolher governantes gerou no país uma situação de “farinha pouca meu pirão primeiro”, isto é, “quero me dar bem em tudo”. Este processo político tirou muitos cidadãos do desemprego, que hoje são vereadores, deputados e senadores. Eles e suas famílias são um espelho de como o processo é bom (para alguns).
Hoje, o povo feliz e alegre, vive num país onde se dança o samba e o maracatu, tem carnaval e futebol, muito circo e praias.
Nesta república democrática existe eleição, mas os candidatos “eles, são” quase os mesmos de há muitos anos. As promessas, “elas são”, as mesmas de muitos outros carnavais. E os resultados, “estes são” catastróficos. Mas nada abala o povo “que cá” habita!
Nesta terra brasileira existe a felicidade do pentacampeonato de futebol. Tem novelas e favelas, que agora são comunidades. Tem o maior carnaval do mundo. Tem sol o ano inteiro e na Bahia muito acarajé! 


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