Moro no Humaitá,
um aprazível bairro da zona sul do Rio de Janeiro. Muitas vezes,
confundido com Botafogo, nosso vizinho próximo. Uma das
características do Humaitá é a grande concentração de hospitais,
casas de saúde, farmácias, academias de ginástica, consultórios
médico e também de terapias alternativas como acupuntura, ioga,
shiatsu e outras, que fazem parte da geração saúde.
Aqui também estão
localizados restaurantes naturais, casas de chá e “boutiques” de
doces e salgados, lugares agradáveis para um café sem pressa.
Estas
características são indicativas de que meu bairro é saudável,
habitado por gente que cultiva a saúde e a boa forma, e para isso
procura o lado “natureba” de viver.
O horto mercado,
conhecido como COBAL, é uma alegria constante. Cheio de restaurantes
dos mais variados estilos, misturados às frutas, verduras, legumes,
sorvetes, lojas de móveis e outras atrações, que enchem o espaço
de harmonia, é um convite constante à felicidade.
As orquídeas são
uma atração a mais, com sua variedade de estilos e cores, elas
brilham junto com as rosas, margaridas, antúrios e outras rainhas
dos jardins, todas reunidas nas floriculturas da COBAL.
Colégios? Vários
estão construídos pelas ruas do Humaitá, o que o transforma num
lugar jovem. Meninos e meninas com seus coloridos uniformes fazem
grande alarido trazendo para os moradores uma sensação de
esperança.
Algumas pequenas e
sofisticadas galerias escondem encantadoras lojas com uma grande
variedade de produtos que nos aguçam a vontade de comprar.
Sentar no
“quintal” da COBAL, beber chopinho bem gelado admirando a
imagem do Cristo Redentor é um excelente programa. De segunda a
segunda, os bares são ocupados por gente de todo o mundo.
Lugar de gente
alegre e sorridente o Humaitá, também se caracteriza por edifícios
com jardins onde pássaros cantam pelas manhãs e famílias de micos
fazem a festa pulando pelos galhos das antigas árvores.
Outro aspecto do
meu querido bairro é a grande concentração de crianças. Nas
manhãs de sol, congestionamento de carrinhos de bebê concentra-se
no espaço do hortomercado, na outra ponta da vida estão os idosos.
Humaitá também possui uma grande população de senhores e
senhoras, que se juntam aos nenês na hora do sol matinal.
Apesar de todas
essas maravilhas, algo me preocupa quanto ao Humaitá, é a constante
retirada de árvores. Desde que estou morando aqui, já vi diversas
árvores serem arrancadas e não serem substituídas. A ação dos
cupins, as fortes chuvas, são alguns dos elementos responsáveis
pela necessidade da poda e da retirada desses incríveis seres, que
garantem a vida no planeta terra.
Não está havendo
o sistema de troca. Necessitou cortar e tirar a árvore, o local
deveria ser ocupado imediatamente por outra árvore. Porém, o espaço
do vegetal é rapidamente coberto por cimento. Aos poucos algumas
ruas estão se tornando desertas, no verão não há sombras, o que
está gradativamente transformando o atraente Humaitá em mais um
deserto de asfalto e cimento.
A Rua General
Dionísio e a Voluntários da Pátria já perderam várias árvores
e com elas, a sombra, os pássaros, a garantia de melhores condições
de sobrevivência dos moradores.
Ainda é tempo de
revermos esta situação. Não sei se os Órgãos Municipais
competentes ainda podem replantar esses seres vivos (as árvores) nos
antigos locais e, se a partir de agora, quando houver necessidade de
remoção de uma das nossas amigas verdes, que no mesmo momento,
outra árvore seja colocada no local.
Nossos filhos e
netos. Nossas crianças. Nossa saúde. Nossa natureza e
principalmente nossa vida agradece.
Atenção!
Moradores do Rio de Janeiro, precisamos defender o mais importante
patrimônio da vida na TERRA, as árvores.
Esta árvore fica na rua General Dionísio,Humaitá. Ela representa a resistência da natureza contra a insanidade do homem!
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