A
grande dama do cinema internacional, Betti Davis, protagonizou um grande filme,
que a imortalizou como a maior malvada do cinema. Ao lado de Anne Baxter,
provocaram a indignação da plateia. Anne se “regenerou” e brilhou como
“mocinha” em outros espetáculos, porém a Senhora Davis, continuou a sua
carreira como a rainha das maldades cinematográficas. Suas ações malévolas eram
apenas na ficção e ao acender as luzes da sala a malvada desaparecia.
Infelizmente,
no Brasil, temos um modelo de “malvada”, que há séculos vive de política.
Herdeira de um grande império no nordeste do país, essa mulher tem crescido ano
após ano como uma vilã impiedosa e cruel. Membro de um clã poderoso ela não
teme em desafiar o país mostrando claramente, que seu poder está acima da lei,
da ordem e da ética.
Habituada
a aparecer na mídia através de suas falcatruas e de suas compras de caviar e
uísque escocês, ela se protege na sombra do pai, outro vilão, e consegue
perpetuar-se nos palácios da política brasileira. É impressionante, como uma
mulher, pode ser tão cruel com o seu povo. Dizem que até os mais terríveis
marginais, apresentam sensibilidade diante de crianças e são capazes de
atitudes boas para defendê-las. Mas, neste caso, não existe flexibilidade nem amor para com a população do estado do
qual ela é a governadora e que tem um dos piores IDHS (Índice de
Desenvolvimento Humano) do país.
A
malvada brasileira, não está nas telas e nem protagoniza uma história de
ficção, ela existe mesmo. Não sei se é possível dizer que se trata de alguém de “carne e osso”,
talvez seja mais um robô criado pelas diversas famílias que ocupam a política
do Brasil.
Desde
que Pedro Álvares Cabral aqui chegou, o sistema de divisão de territórios entre
famílias de mafiosos implantou-se, mantendo-se até hoje, a custas da vida de muitos brasileiros.
Poderosos
chefões governam com mão de ferro, seus territórios, delegando aos seus
descendentes a continuação do coronelismo. Com o poder se concentrando sempre
nas mãos das mesmas pessoas, o estado democrático de direito, deixa de existir.
As oligarquias monopolizam os meios de comunicação, o comércio, a economia e
atrelam os cidadãos ao medo. Quem não é da família, tem que ser simpatizante,
ou então sair do estado.
Em
pleno século XXI, o Brasil ainda se alimenta da miséria de seu povo. Políticos
carcarás, arrancam as entranhas dos cidadãos para manter o lixo do luxo.
Apesar
da maioria dos vilões serem do sexo masculino, deixando claro que o Brasil é um
país machista, neste caso em especial, o destaque e o prêmio de vilania, vai
para as mãos de uma mulher, nordestina, casada, mãe e perigosamente malvada,
Roseana Sarney.
Edison Borba
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