Num
piscar de olhos, se passaram mais de dez
dias de 2014. Já não podemos chamá-lo “ano novo”, agora ele é só mais um ano. Seguirá
seu caminho como todos os outros, dia após dia. As marcas nos calendários irão
informando que o tempo não para, segue
vagarosamente, numa velocidade estratosférica. Já começamos a ouvir o
som do carnaval. Os batuques acontecem em cada esquina informando que o Rei
Momo está organizando sua corte. Fantasias
estão sendo providenciadas e os sambas cantados. As cores das agremiações
carnavalescas já enfeitam as cidades.
E quando
março chegar anunciando a folia, vamos cantar e dançar ao som dos tamborins,
que também anunciam os feriados da Páscoa. Carnaval nada mais é do que uma
festa que antecede a Semana Santa.
Haverá
retiros e recolhimentos, procissões e incensos, rezas e orações. Choraremos mais
uma vez a morte de Jesus, o Cristo que morreu por nós. Haverá momentos para
muita reflexão, pois o ano já está quase no meio, e quando os ventos de julho soprarem
no hemisfério sul e as flores brotarem acima do equador, torceremos por nossas seleções de futebol. É o
tempo da Copa do Mundo.
Quem
será o vencedor? Quem irá marcar o fim de um semestre?
Quando
as emoções findarem já será agosto, a segunda metade do antigo ano novo. E quando
setembro vier, estaremos preocupados com velhos problemas políticos, sociais,
financeiros, ecológicos além da nossa vida pessoal. Olhamos o calendário e
percebemos que faltam poucos meses para as festas natalinas e que um novo tempo
irá chegar.
O ano
de 2015 já estará batendo à nossa porta, recomeçaremos os balanços do que foi ou não
foi realizado. Faremos mais promessas, vestiremos roupa branca, pularemos sete
ondas e mais caroços de romã irão para nossas carteiras e sonharemos com a “bolada”
da virada.
Assim
é a vida, o tempo vai ...
Edison
Borba
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