Mais
uma vez o monstro preconceito, mostrou as suas garras, num prédio de nome
pomposo e situado em área nobre do Rio de Janeiro, ele atacou violentamente a
dignidade de trabalhadores brasileiros.
Entendendo
a ocorrência:
Local:
Le Monde Office – local de luxo (??!!) na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
Edifício onde se concentra várias lojas e consultórios, incluindo um que
trabalha com exames de admissão de trabalhadores em diversas empresas.
Situação:
homens trabalhadores foram indicados a
fazer exames médicos para serem admitidos numa determinada empresa para
iniciarem suas tarefas profissionais. O doutor que faria os exames tem seu
consultório no Le Monde Office.
Problema:
os operários ao chegaram ao condomínio de luxo (??!!) foram barrados.
Motivo:
suas imagens, suas roupas, suas condições sociais foram consideradas poluidoras
ambientais. Os argumentos para tal atitude incluiu até o “cheiro” daquelas
pessoas, que foram obrigadas a se dirigirem para a garagem do prédio e só
obterem o atendimento médico após a chegada da polícia.
É
assustador que casos como este aconteçam diariamente em diversas partes do
mundo. O preconceito é um dos piores sentimentos do ser humano e que
dificilmente será destruído. As leis existem para que haja mais controle o os
monstros continuem acorrentados, porém alguns rompem os grilhões e atacam
impiedosamente.
Infelizmente os seres humanos, a cada dia
perdem mais a humanidade.
É
complicado comentar um ato como este, os autores apresentam justificativas e os
prejudicados ficam apenas com um número de registro policial. O prédio, que
ostenta um nome pomposo, continuará a excluir a humilhar e a cometer atitudes
preconceituosas.
Agora
foram trabalhadores e amanhã poderá ser você, eu ou outra pessoa que segundo a
gerência do “Le Monde Office” não corresponda aos seus padrões.
O
mundo continua dividido, o preconceito continua existindo e com ele as guerras,
o terrorismo, as crises sociais entre outras mazelas.
Enquanto
os bons se mantiverem calados, os maus continuarão a exibir as suas garras!
Edison
Borba
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