Usando a mesma proposta, poderíamos colocar nas bolsas de valores, outros brasileiros e tentar saber, comparativamente, quais as suas cotações:
>vereadores e operários;
>professores e senadores;
>deputados e mecânicos;
Como
estariam as cotações? Que lote tem mais valor?
Continuando
as vendas, poderíamos comercializar:>trabalhadores domésticos com assessores dos políticos;
>médicos com prefeitos e governadores;
Generalizando,
para esquentar o comércio, fazendo apenas dois lotes de ações, poderíamos
leiloar, numa só batida de martelo:
>todos
os trabalhadores e todos os políticos brasileiros.Esta venda é complexa, apresentando dois lados da moeda.
Quem arrematar trabalhadores poderá ter lucros fantásticos. Preço baixo e alto poder de produção. Terá excelentes serviços com pouco investimento. Porém, quem arrematar o outro bloco, estará levando um lote de preguiçosos, malandros e de alta periculosidade podendo armar arapucas para seus compradores.
Quem se arrisca? Quem dá mais?
O leilão está em aberto, usando a mesma metodologia pela qual à revista avaliou a modelo e jogador; quem
está mais cotado na bolsa?
O povo? Os políticos?
Estamos
às vésperas de eleições e os leilões já estão sendo apregoados nas nossas
emissoras de rádio e televisão. Os candidatos estão se oferecendo e tentando
mostrar os seus valores. Qual o preço do nosso voto?
Edison Borba
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