terça-feira, 7 de janeiro de 2014

QUEM VALE MAIS?

        Uma importante revista americana  avaliou através da bolsa de valores, dois brasileiros famosos: uma modelo  e um jogador de futebol, ambos conhecidos internacionalmente. Comparativamente a modelo está mais cotada do que o jogador, porém ambos conseguem balançar a “balança” comercial, pelo alto preço com que são cotados. Milhões de dólares valem esses famosos, que brilham nas passarelas e nos campos exibindo suas potencialidades e principalmente as pernas.
        Usando a mesma proposta, poderíamos colocar nas bolsas de valores, outros brasileiros e tentar saber, comparativamente, quais as suas cotações:
         >vereadores e operários;
         >professores  e  senadores;
         >deputados e mecânicos;

Como estariam as cotações? Que lote tem mais valor?
         Continuando as vendas, poderíamos comercializar:
         >trabalhadores domésticos com assessores dos políticos;
         >médicos com prefeitos e governadores;

Generalizando, para esquentar o comércio, fazendo apenas dois lotes de ações, poderíamos leiloar, numa só batida de martelo:
          >todos os trabalhadores e todos os políticos brasileiros.
          Esta venda é complexa,  apresentando  dois lados da moeda.
          Quem arrematar trabalhadores poderá ter lucros fantásticos. Preço baixo e alto poder de produção. Terá excelentes serviços com pouco investimento. Porém, quem arrematar o outro bloco, estará levando um lote de preguiçosos, malandros e de alta periculosidade podendo armar arapucas para seus compradores.
           Quem se arrisca? Quem dá mais?

O leilão está em aberto, usando a mesma metodologia pela qual  à revista avaliou a modelo e jogador; quem está mais cotado na bolsa?
O povo? Os políticos? 
         Estamos às vésperas de eleições e os leilões já estão sendo apregoados nas nossas emissoras de rádio e televisão. Os candidatos estão se oferecendo e tentando mostrar os seus valores.
          Qual o preço do nosso voto?
         
          Edison Borba

 

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