sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

HOMEM VELHO / ANO NOVO

           As árvores de Natal  não foram desmontadas e muitos presépios ainda estão enfeitando as salas de muitos lares e o ser humano, demonstra através de seus atos que apesar do ano ser novo, ele continuará a se manter velho, praticando DE NOVO antigos hábitos.
Em apenas três dias do ano de 2014, terroristas explodiram bombas, diversos assassinatos aconteceram entre roubos, furtos e violência das mais variadas formas.
Após tantas promessas de felicidade, amor, harmonia e paz a roda da vida continua girando da mesma forma. Os fogos de artifício que iluminaram o céu em todo o mundo já se apagaram, porém a maldade na alma de muitos homens continua acesa. É triste assistirmos a mudança nos calendários, apenas nos calendários. Trocamos de agenda e continuamos a escrever as mesmas histórias. Nesses poucos dias, horas e minutos de 2014, a sequência de horrores já deixa claro que os homens continuarão a praticar grandes e pequenos delitos. A traição, o ódio, a vingança, a inveja, a raiva, o desamor, as brigas e muitos outros atos e sentimentos farão parte de mais trezentos e sessenta e cinco dias.
O contraponto, os bons sentimentos também estarão presentes, porém muito mais como “busca”, “procura” e “desejo” e não como realidade. Estaremos em busca da paz, do amor sincero, da harmonia, da felicidade e da fraternidade. Uma procura incansável e interminável. Amigos continuarão a trair amigos, casais entrarão em luta, os invejosos atuarão disfarçadamente, os bélicos agirão perturbando a paz e a violência fará parte do dia-a-dia da humanidade. Juras de amor serão quebradas e a vaidade estará mais forte do que nunca. Infelizmente a humanidade há tempos está à deriva, mais tempo do que os quarenta anos que Moisés, vagou com seu povo pelo deserto até chegarem a Canaã.
O surgimento de diversos segmentos religiosos, reuniões em nome de Cristo, movimentos cristãos, músicas e cânticos louvando a Deus, ainda não estão sendo suficientes para as mudanças. Enquanto a consciência de cada ser humano continuar a valorizar mais o material do que o espiritual, nenhum desses movimentos terá valia e valor. Precisamos mais de ações do que pregações. De exemplos concretos de amor a Deus. Necessitamos de uma religiosidade sem pompas e riquezas. Precisamos que o amor seja demonstrado claramente e sem preconceitos é urgente repetirmos o que Jesus deixou para nossa reflexão:
                  “Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amo!”
 Edison Borba
 

 

 

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