As árvores de Natal não foram desmontadas e muitos presépios ainda
estão enfeitando as salas de muitos lares e o ser humano, demonstra através de
seus atos que apesar do ano ser novo, ele continuará a se manter velho, praticando
DE NOVO antigos hábitos.
Em apenas três dias do ano de 2014,
terroristas explodiram bombas, diversos assassinatos aconteceram entre roubos,
furtos e violência das mais variadas formas.
Após tantas promessas de felicidade,
amor, harmonia e paz a roda da vida continua girando da mesma forma. Os fogos
de artifício que iluminaram o céu em todo o mundo já se apagaram, porém a
maldade na alma de muitos homens continua acesa. É triste assistirmos a mudança
nos calendários, apenas nos calendários. Trocamos de agenda e continuamos a
escrever as mesmas histórias. Nesses poucos dias, horas e minutos de 2014, a
sequência de horrores já deixa claro que os homens continuarão a praticar
grandes e pequenos delitos. A traição, o ódio, a vingança, a inveja, a raiva, o
desamor, as brigas e muitos outros atos e sentimentos farão parte de mais
trezentos e sessenta e cinco dias.
O contraponto, os bons sentimentos também
estarão presentes, porém muito mais como “busca”, “procura” e “desejo” e não
como realidade. Estaremos em busca da paz, do amor sincero, da harmonia, da
felicidade e da fraternidade. Uma procura incansável e interminável. Amigos continuarão
a trair amigos, casais entrarão em luta, os invejosos atuarão disfarçadamente,
os bélicos agirão perturbando a paz e a violência fará parte do dia-a-dia da
humanidade. Juras de amor serão quebradas e a vaidade estará mais forte do que
nunca. Infelizmente a humanidade há tempos está à deriva, mais tempo do que os
quarenta anos que Moisés, vagou com seu povo pelo deserto até chegarem a Canaã.
O surgimento de diversos segmentos
religiosos, reuniões em nome de Cristo, movimentos cristãos, músicas e cânticos
louvando a Deus, ainda não estão sendo suficientes para as mudanças. Enquanto a
consciência de cada ser humano continuar a valorizar mais o material do que o
espiritual, nenhum desses movimentos terá valia e valor. Precisamos mais de
ações do que pregações. De exemplos concretos de amor a Deus. Necessitamos de
uma religiosidade sem pompas e riquezas. Precisamos que o amor seja demonstrado
claramente e sem preconceitos é urgente repetirmos o que Jesus deixou para
nossa reflexão:
“Amai-vos uns aos outros assim
como eu vos amo!”
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