domingo, 7 de agosto de 2016

UMA CASA NO CAMPO




Eu quero uma casa no campo que não precisa ser coberta de sapé
E nem de pau à pique, serão as suas paredes
Quero pintá-las de branco e as janelas azuis...

Como um céu sem as nuvens todo “zulzinho” “zulzinho”
Como não sou compositor, igual ao Sá e Guarabyra
Os rocks rurais que cantarei, serão para homenagear
Os meus amigos do peito, que sempre chegarão por lá
Pra beber café docinho e conversar sem ter fim
Sentaremos na grama verdinha que cobrira o jardim
Veremos cabras a pastar e carneirinhos também
Os bois que passarão na estrada, farão fila organizada
Solenes como soldados marchando para o quartel
A noite faremos silêncio para ouvir grilos e sapos
Em serenatas belas, em baixo das nossas janelas
É o som de Deus que acalma, apaziguando as almas
Tranquilizando as mentes, dando razão pra viver
Nesse pedacinho do céu. No jardim haverá rosas
Mas a colheita maior, aquela de mais valor
Serão os amigos do peito que chegarão trazendo,
Além do imenso amor muitos livros e discos
Para ouvirmos juntinhos de mãos dadas caladinhos
A casa toda branquinha de avarandado grande
Já existe em meus sonhos
Ela é feita de amizade de carinho e de bondade
E dos amigos que tenho por toda a eternidade!

Edison Borba

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