Assistindo ao Programa Eleitoral
Brasileiro, temos o desprazer de rever
faces que se mantiveram ocultas por quatro anos. Gente que recebeu votos
conseguiu o cargo e os excelentes salários e desapareceram. Durante todo o
período de seus mandatos, jamais foram vistos apresentando algum projeto ou
defendendo alguma proposta a favor do povo. Homens e mulheres que deixaram
vazio o plenário e se omitiram nos momentos em que o país necessitou de suas
ações. Faces que se ocultaram de suas responsabilidades.
Como ratos que surgem quando o navio
está afundando, eles aparecem novamente para pedir o apoio e voto do povo.
Infelizmente, o que se diz do
brasileiro, tem sido comprovado ao longo da história: “o povo tem memória curta”.
Esta afirmação é lamentavelmente verdadeira e esses cidadãos, sem dúvida,
conseguirão mais quatro anos de vida mansa, salários altos, mordomias e
vagabundagem no planalto.
Um a um, eles surgem com suas caras
lavadas e sorriso “maroto” fazendo novas (antigas) promessas que nunca irão
cumprir. Alguns, sem nenhum escrúpulo, continuam mentindo, ao inventar projetos
e propostas que nunca existiram.
É constrangedor, olharmos rostos
conhecidos de antigas eleições. Anos e anos e eles continuam sugando as tetas
do País e o sangue do povo. Para eles não há limites, são capazes das mais
incríveis falcatruas e malabarismos para dar continuidade às suas malandragens.
É triste ter que olhar as faces “ocultas”
de homens e mulheres que há vários anos alimentam-se da curta memória brasileira. Amealharam fortunas, viajaram países,
exploraram a boa fé do trabalhador e com vampiros nunca se cansam de sugar.
A fome deles é insaciável!
Como vermes eles continuam a sangrar
feridas e corroer o que lhes apetecer.
Até quando teremos que continuar a
conviver e a rever esses antigos rostos?
Até quando as urnas fornecerão
alimentos para esses famintos?
Até quando esses canibais continuarão
a satisfazer seus instintos?
Até quando, nós, povo brasileiro,
vamos continuar a sustentá-los?
Dia cinco de outubro não podemos votar
nas faces ocultas!
Edison Borba
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