sexta-feira, 12 de setembro de 2014

TIRO DE FUZIL NO PEITO.

Morre numa comunidade pacificada um comandante da Polícia Militar, ao entrar em combate com traficantes, em defesa da paz e da ordem na cidade do Rio de Janeiro. Um jovem  de apenas 34 anos, capitão Uanderson Manoel da Silva, foi baleado na quinta – feira, dia 11 de setembro, às 14h30m.
Um tiro de fuzil no peito foi suficiente para tirar a vida de um defensor da lei. O conjunto de favelas do Alemão é considerado um local pacificado, isto é, seguindo ao pé da letra o significado da palavra, “LÁ” existe a paz e harmonia.
Como será a reação da esposa e da filha deste trabalhador policial ao saber que a morte está presente nas comunidades pacificadas?
Os 11 anos de serviço como policial militar não foram suficientes para livrar o jovem capitão das balas disparadas pelos bandidos. Comandante da UPP Nova Brasília, ele era um dos que garantiam a paz nesta outra comunidade.
Sabemos da importância das UPPS, porém considerar pacificada uma comunidade apenas porque em seu interior foram colocados soldados, em espaços sem nenhuma infraestrutura e considerar que está resolvido o problema da violência é no mínimo ingenuidade.
A morte do capitão é apenas uma das muitas que já aconteceram e continuarão a ocorrer, enquanto os nossos políticos não atentarem para as mudanças que deverão acontecer nas comunidades ditas pacificadas. Escolas, creches, postos de saúde, saneamento, limpeza urbana, espaços recreativos e tudo aquilo que uma sociedade necessita para viver dignamente.
A sociedade espera que  a morte do capitão  Uanderson Manoel da Silva possa ser um  alerta para os candidatos aos “polpudos” cargos de deputado, senador e de presidente no sentido de colocar em seus planos de governo a pacificação sem balas de fuzil e granadas, mas com saúde, educação e cultura.
Lamentamos a morte de mais um brasileiro, em defesa da paz:
                        Capitão Uanderson Manoel da Silva
Edison Borba
 

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