terça-feira, 23 de setembro de 2014

A JUSTIÇA (no Brasil)


Andam dizendo por ai, que Têmis, a deusa grega   representante  da justiça, está envergonhada com a sua  imagem no Brasil. Sua balança com dois pratos, está desequilibrada  e oscilando  mais para um dos lados. Há boatos, que colocam dinheiro, poder, ouro e até títulos para fazer vacilar o equilíbrio da balança.  O Instituto de Pesos e Medidas precisa fazer uma verificação no processo de pesagem da justiça brasileira.
Outro boato, muito sério, é que após cirurgia oftalmológica a justiça no Brasil, deixou de ser cega, e está enxergando muito bem, porém só vê o que lhe interessa, isto é, o que é de “interesse” (??!!) de alguns grupos. O uso da venda nos olhos  é apenas para enganar o povo. Aliás, o paninho colocado na face da Deusa, está cheio de furinhos.
Têmis foi chamada por outros Deuses que estão querendo que ela justifique essas “bandalheiras” que estão acontecendo. Eles, os Deuses, temem que a desmoralização abale a credibilidade que  conseguiram ao longo da História.
Há casos, tão escabrosos que deixaram os pais de Têmis, Urano e Gaia, bastante nervosos. Um famoso empresário vive dando golpes financeiros e os pratos da justiça balançam a favor do meliante. Contam à boca pequena que um dos seus filhos, batizado com nome de um Deus, já cometeu atropelamento com vítima fatal, e o condenado foi o defunto. Os comentários maliciosos aumentam quando Têmis é convocada para comparecer em território conhecido como planalto central, mais especificamente no habitat dos profissionais da política. Neste local a deusa da justiça está mais desacreditada que Papai – Noel para adulto. Infelizmente no Brasil, a balança da justiça está desalinhada e a venda que ela usa nos olhos é transparente e ela não é cega. Portanto, a justiça na república das bananas é feita conforme alguns acordos financeiros e sociais. Dependendo de quanto e de quem, o prato balança mais para um lado que para o outro. Mas, tudo vai muito bem, até porque, aqueles que teriam o direito a reclamar da justiça, não o fazem. Abaixo da linha do Equador impera a lei do silêncio, se reclamar vai piorar, portanto é melhor deixar como está.
Infelizmente!!!!!
Edison Borba
 

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