quinta-feira, 11 de setembro de 2014

QUE DELICIA DE PREGUIÇA!

          Os seres humanos possuem em sua essência, condições comportamentais encontradas em todos os povos, de todos os continentes variando apenas conforme a vida de cada um. Atualmente considerados vícios, são frequentemente usados na educação emocional.
Como controlar sua gula, ira e preguiça?
Ter ou não inveja?
E a luxúria e vaidade, como lidar com esses sentimentos?
Ser econômico é o mesmo que ser avarento?
Tudo isso faz parte do pacote de discussões de psicólogos, psiquiatras e educadores.
Entre esses sete “estilos” a preguiça foi eleita como a mãe de todos. Como a voz do povo é a voz de Deus, ficamos com a dúvida: qual o motivo que levou a essa escolha? Haverá mesmo uma fundamentação para tal observação?
A preguiça é reconhecida pela  aversão às atividades, geralmente cumpridas pela sociedade sem maiores questionamentos. Uma atitude física e mental, que leva o seu portador a negligenciar os atos de fazer e de aprender.
O preguiçoso é um repetidor de “deixa pra lá” e “não vai adiantar fazer nada” entre outras formas de adiar soluções para os problemas do dia-a-dia. O mandrião vive buscando desculpas que justifiquem a sua negligência e indolência.
Em todo o mundo, encontramos citações sobre a mãe dos sete pecados. Vejamos algumas:
O chinês Confúcio, afirmou: -“A preguiça anda tão devagar que a pobreza facilmente a alcança”.
Para o francês Jules Renard, -“Preguiça não é nada mais do que o hábito de descansar antes de ficar cansado”.
O inglês B. Willians sofisticou o tema: -“Eu gosto da palavra indolência. Faz minha preguiça parecer refinada”.
Na Espanha, existe um provérbio muito sábio, que diz: -“O bom é não fazer nada e descansar depois”.
Deixando de lado todos os conceitos e preconceitos, o bom mesmo é pegar um violão, deitar na rede e cantarolar “TARDE EM ITAPOÔ, de Toquinho e Vinicius, sentindo preguiça no corpo e saboreando uma gostosa água de coco.
Cante, solte a voz, deixe o coração falar.
Tá com preguiça até de cantar, então ouça o CD e relaxe!
“Um velho calção de banho.O dia pra vadiar. Um mar que não tem tamanho. E um arco-iris no ar. Depois na praça Caymmi.
Sentir preguiça no corpo. E numa esteira de vime. Beber uma água de coco. É bom. Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã. Ouvindo o mar de Itapuã. Falar de amor em Itapuã. Enquanto o mar inaugura Um verde novinho em folha. Argumentar com doçura.Com uma cachaça de rolha .E com o olhar esquecido No encontro de céu e mar.Bem devagar ir sentindo.A terra toda a rodar. É bom Passar uma tarde em Itapuã. Ao sol que arde em Itapuã. Ouvindo o mar de Itapuã. Falar de amor em Itapuã. Depois sentir o arrepio. Do vento que a noite traz. E o diz-que-diz-que macio. Que brota dos coqueirais.E nos espaços serenos .Sem ontem nem amanhã. Dormir nos braços morenos. Da lua de Itapuã. É bom Passar uma tarde em Itapuã. Ao sol que arde em Itapuã. Ouvindo o mar de Itapuã. Falar de amor em Itapuã”.
Edison Borba
 

Um comentário:

  1. Olá Dileto Professor e Escritor, gostaria de ter fazer parceria em trocas de conteúdo e amizade.

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