Uma
entre cada nove pessoas no mundo, ainda enfrenta um grave problema: fome. Isto
significa que todas essas pessoas não irão desenvolver suas características
biogenéticas, dentro do padrão da espécie humana. É triste imaginar que cerca
de oitocentos milhões de seres humanos, não recebem condições mínimas para
serem “humanos”.
Os
continentes mais atingidos, apresentam
terras em condições de plantar e colher,
porém a má distribuição de renda e a ganância dos homens poderosos são alguns itens responsáveis por tamanha
catástrofe.
Um
mundo que vive discutindo paz, que mantém grandes grupos para análise da
situação mundial, como ONU e OEA, não
consegue desfazer este terrível nó biológico.
Discute-se
linha de miséria, linha de pobreza e outras linhas que parecem estar cada vez
mais embaraçadas sem que se consiga achar o fio da meada. Enquanto isso
milhares de crianças desnutridas mostram seus esqueletos.
A
mídia tem tido o papel de denunciar esta calamidade quando exibe fotos
estarrecedoras. Chocante é sabermos que em muitos lugares do mundo, uma grande
parte de alimentos é jogada no lixo diariamente. O desperdício das classes mais
abastadas é inimaginável, demonstrando uma grande falta de educação para com os
problemas mundiais.
O
Brasil nos últimos anos tem apresentado
melhora no quadro relativo à miséria, mas ainda está muito longe de ser
considerado uma nação justa para com seus cidadãos. A fome ainda é uma
realidade em algumas regiões do país, o analfabetismo também faz parte deste
trágico fenômeno, que envolve também doenças que já deveriam estar controladas.
Nós brasileiros ainda temos uma longa estrada para caminhar, no sentido da
melhoria das condições de vida da população. Fenômenos da natureza, que se
agravam com a ação dos homens, como a seca, enchentes, queimadas entre outros
fatores colaboram para que a pobreza e a miséria se agravem.
Às
vésperas de mais uma eleição, não se consegue ver com clareza nos planos
apresentados pelos candidatos, programas realmente consistentes para a melhoria
do país. A troca de “desaforos” entre os candidatos e a repetição de discursos que
começaram com a proclamação da república em 1889, não deixa muita esperança
para os próximos anos.
Escândalos
se avolumam a cada governo. Desvios de verbas, desmandos, roubos, saques, falta
de ética se vulgarizam a cada período de governo.
Dia
5 de outubro iremos novamente às urnas com esperança de que o Brasil consiga
caminhar um pouco mais no sentido de ser uma nação que realmente respeita os
direitos de seus cidadãos.
Que
em pouco tempo, a miséria, o analfabetismo e muitas doenças sejam erradicados
desta Terra que, conforme seus descobridores já afirmaram: “em se plantando
tudo dá!”
Edison Borba
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