quarta-feira, 17 de setembro de 2014

FOME

Uma entre cada nove pessoas no mundo, ainda enfrenta um grave problema: fome. Isto significa que todas essas pessoas não irão desenvolver suas características biogenéticas, dentro do padrão da espécie humana. É triste imaginar que cerca de oitocentos milhões de seres humanos, não recebem condições mínimas para serem “humanos”.
Os continentes mais atingidos,  apresentam terras em condições de  plantar e colher, porém a má distribuição de renda e a ganância dos homens poderosos são  alguns itens responsáveis por tamanha catástrofe.
Um mundo que vive discutindo paz, que mantém grandes grupos para análise da situação mundial, como ONU e OEA,  não consegue desfazer este terrível nó biológico.
Discute-se linha de miséria, linha de pobreza e outras linhas que parecem estar cada vez mais embaraçadas sem que se consiga achar o fio da meada. Enquanto isso milhares de crianças desnutridas mostram seus esqueletos.
A mídia tem tido o papel de denunciar esta calamidade quando exibe fotos estarrecedoras. Chocante é sabermos que em muitos lugares do mundo, uma grande parte de alimentos é jogada no lixo diariamente. O desperdício das classes mais abastadas é inimaginável, demonstrando uma grande falta de educação para com os problemas mundiais.
O Brasil nos últimos anos  tem apresentado melhora no quadro relativo à miséria, mas ainda está muito longe de ser considerado uma nação justa para com seus cidadãos. A fome ainda é uma realidade em algumas regiões do país, o analfabetismo também faz parte deste trágico fenômeno, que envolve também doenças que já deveriam estar controladas. Nós brasileiros ainda temos uma longa estrada para caminhar, no sentido da melhoria das condições de vida da população. Fenômenos da natureza, que se agravam com a ação dos homens, como a seca, enchentes, queimadas entre outros fatores colaboram para que a pobreza e a miséria se agravem.
Às vésperas de mais uma eleição, não se consegue ver com clareza nos planos apresentados pelos candidatos, programas realmente consistentes para a melhoria do país. A troca de “desaforos” entre os candidatos e a repetição de discursos que começaram com a proclamação da república em 1889, não deixa muita esperança para os próximos anos.
Escândalos se avolumam a cada governo. Desvios de verbas, desmandos, roubos, saques, falta de ética se vulgarizam a cada período de governo.
Dia 5 de outubro iremos novamente às urnas com esperança de que o Brasil consiga caminhar um pouco mais no sentido de ser uma nação que realmente respeita os direitos de seus cidadãos.
Que em pouco tempo, a miséria, o analfabetismo e muitas doenças sejam erradicados desta Terra que, conforme seus descobridores já afirmaram: “em se plantando tudo dá!”
Edison Borba

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