Enquanto
jovens e crianças se exibem com armas em páginas da internet, e recebem elogios
diversos, deixando assustada a população do Rio de Janeiro com o novo exército
das drogas, que cresce assustadoramente.
Enquanto
no Paraná uma professora é agredida a facadas por um aluno insatisfeito com as
avaliações, num total desrespeito à vida humana.
Enquanto
essas duas tragédias nos deixam preocupados com o futuro da infância e
juventude brasileira, um alívio aparece numa escola do Rio de Janeiro. Os jovens
ao tomarem conhecimento de que uma de
suas professoras está com um grave problema de saúde, que a levará a perda dos
cabelos, uniram-se e todos os meninos rasparam a cabeça, enquanto as meninas
também entraram na “festa” e doaram
parte de seus longos cabelos para a confecção de perucas, para pacientes que
também passam pelo mesmo problema de sua professora.
Contrastes!
Diante de tantas situações constrangedoras, surgem movimentos, lindos
movimentos, que nos deixam felizes diante da nova sociedade que está se
formando. Estas contradições nos fazem refletir, as diferentes formas de
comportamento que diariamente são observados na sociedade. O que leva
indivíduos da mesma faixa etária demonstrarem atitudes tão diferentes?
Os
que se exibem com armas, o que agrediu a professora e os que se solidarizaram
com a mestra? A faixa de idade é a mesma, porém as ações divergem.
Talvez
um mergulho no ambiente onde vivem esses indivíduos, sua organização familiar
suas relações no bairro ou comunidade, poderão nos indicar os motivos de tão
fortes contrastes.
Qualquer
que seja a resposta encontrada, uma questão é fundamental: educação. Em todas
as atitudes descritas, o processo educativo se faz presente ou ausente. Um país
que negligencia a educação de suas
crianças e jovens, está fadado não conseguir se transformar numa grande nação.
Diante
de uma nova eleição, nós brasileiros precisamos analisar com cuidado as
propostas dos candidatos, quase todos falam em educação, porém nenhum apresenta
um plano concreto para executar a grande revolução educacional brasileira.
Enquanto
isso não acontece, ficamos felizes com pequenas (grandes) manifestações de
solidariedade dos alunos que demonstraram um grande amor e respeito, não só
pela mulher, mas pela educadora,
cortando seus cabelos!
Parabéns
aos alunos do Colégio Carolina Patrício, São Conrado, Rio de Janeiro!
Edison Borba
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