quinta-feira, 18 de setembro de 2014

RATOS, ASPIRINAS E HOSPITAIS.

Os hospitais federais que funcionam no Rio de Janeiro, receberam a visita de fiscais que além dos pacientes e  profissionais da saúde encontraram  ratos circulando entre os doentes internados nas enfermarias.
Esta situação não chega a ser uma novidade, há muito tempo ratos e baratas são  “residentes” dos nossos hospitais.
A fiscalização encontrou animais roedores e insetos, mas não encontrou número suficiente de profissionais, como médicos, enfermeiros e auxiliares. Também não encontraram roupas cirúrgicas, mas encontraram goteiras e vazamentos e banheiros interditados. Salas de espera lotadas, cirurgias adiadas, emergências sem condições de atendimento. Exames marcados para meses de espera.
Outra situação assustadora: os  elevadores que ainda funcionam  servem para transportar pacientes, visitantes, médicos, cadáveres, lixo e material de obras. Tudo isto e muito mais, forma o quadro dos hospitais federais.
Importante: os “ratos” grandes, que se travestem com paletós e gravatas, não foram encontrados. Possivelmente estavam em seus gabinetes refrigerados e quando precisam de tratamento de saúde, eles e seus familiares viajam para o exterior.
A situação dos hospitais federais do Rio de janeiro é caso de polícia, é caso de interdição, é caso para ser tratado como crime.
Mais uma vez temos que chamar a atenção para a chegada das eleições. Construímos arenas para futebol, compramos usina  nos Estado Unidos, viajamos em grupo para a Europa além de outras farras Dionisíacas e afirmamos que está tudo bem no Brasil.
Diariamente morrem pessoas nos diversos hospitais, sejam da rede federal, estadual ou municipal. Os telejornais constantemente apresentam matérias, filmes, fotos, depoimentos sobre a saúde no país e nada é feito para melhorar o quadro de falência da saúde brasileira.
O programa “mais médicos” foi apenas uma gota no oceano da tragédia. Iremos às urnas com a certeza de que alguns problemas brasileiros continuarão a existir.  
Hospitais, escolas e presídios continuarão a ser o “calcanhar de Aquiles” do novo governo. Não consegui vislumbrar nos planos  dos candidatos, algum destaque para estes itens, que são tratados de forma linear, citados e colocados como algo que não tem interesse e nem interferem no desenvolvimento do país.
É lamentável!
Edison Borba
 

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