Os
hospitais federais que funcionam no Rio de Janeiro, receberam a visita de
fiscais que além dos pacientes e profissionais da saúde encontraram ratos circulando entre os doentes internados
nas enfermarias.
Esta
situação não chega a ser uma novidade, há muito tempo ratos e baratas são “residentes” dos nossos hospitais.
A
fiscalização encontrou animais roedores e insetos, mas não encontrou número
suficiente de profissionais, como médicos, enfermeiros e auxiliares. Também não
encontraram roupas cirúrgicas, mas encontraram goteiras e vazamentos e
banheiros interditados. Salas de espera lotadas, cirurgias adiadas, emergências
sem condições de atendimento. Exames marcados para meses de espera.
Outra
situação assustadora: os elevadores que
ainda funcionam servem para transportar
pacientes, visitantes, médicos, cadáveres, lixo e material de obras. Tudo isto
e muito mais, forma o quadro dos hospitais federais.
Importante:
os “ratos” grandes, que se travestem com paletós e gravatas, não foram
encontrados. Possivelmente estavam em seus gabinetes refrigerados e quando
precisam de tratamento de saúde, eles e seus familiares viajam para o exterior.
A
situação dos hospitais federais do Rio de janeiro é caso de polícia, é caso de
interdição, é caso para ser tratado como crime.
Mais
uma vez temos que chamar a atenção para a chegada das eleições. Construímos
arenas para futebol, compramos usina nos
Estado Unidos, viajamos em grupo para a Europa além de outras farras
Dionisíacas e afirmamos que está tudo bem no Brasil.
Diariamente
morrem pessoas nos diversos hospitais, sejam da rede federal, estadual ou
municipal. Os telejornais constantemente apresentam matérias, filmes, fotos,
depoimentos sobre a saúde no país e nada é feito para melhorar o quadro de
falência da saúde brasileira.
O
programa “mais médicos” foi apenas uma gota no oceano da tragédia. Iremos às
urnas com a certeza de que alguns problemas brasileiros continuarão a existir.
Hospitais,
escolas e presídios continuarão a ser o “calcanhar de Aquiles” do novo governo.
Não consegui vislumbrar nos planos dos
candidatos, algum destaque para estes itens, que são tratados de forma linear,
citados e colocados como algo que não tem interesse e nem interferem no
desenvolvimento do país.
É
lamentável!
Edison
Borba
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