domingo, 28 de setembro de 2014

ÓPERA DO MALANDRO.

Parece que foi ontem que assisti a primeira versão de A Ópera do Malandro, de Chico Buarque. Eram anos setenta e a população ávida por liberdade de expressão, lotava os teatros para, por alguns momentos sentir a liberdade que nos era cerceada pelo regime militar.
Chico e muitos outros autores, atores,  músicos  e  escritores criavam obras que através de textos bem elaborados e de letras popularmente sofisticadas driblavam a censura e conseguiam libertar o grito do povo.
Está em cartaz no Rio de Janeiro uma nova versão de “A Ópera do Malandro”, uma excelente opção para recordar, rever ou para assistir um bom espetáculo. A diferença desta produção, para as anteriores, está na presença masculina dominando a cena. Substituindo as atrizes, todos os personagens são personificados por atores, cantores, dançarinos que mantém a beleza do texto, porém apresentando uma nova forma de representar.
É interessante rever antigos espetáculos, revestidos de novas roupagens, desde que a essência da história não seja atingida.
Emocionante ouvir as letras de músicas como “Viver de Amor; “Teresinha”;  “Folhetim”; “O meu amor”: “Pedaço de mim” e “Geni e o Zepelim” entre outras, que formam um lindo álbum musical.
Uma das grandes obras de Chico Buarque, que além da Ópera do malandro, nos brindou com outras excelentes obras.
Um bom espetáculo que vale a pena ser assistido!
Edison Borba

Nenhum comentário:

Postar um comentário