segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

A REVOLUÇÃO DAS FRALDAS

(por) Edison Borba


O Brasil amanheceu diante de uma situação inusitada, em todas as regiões do país os bebês estão promovendo a “choradeira legal”, um momento em que todos choram ao mesmo tempo, protestando contra a falta de ética e desmandos que estão acontecendo no País. Correspondentes espalhados em todo o Brasil, afirmam que o barulho da choradeira é ensurdecedor e dizem que os bebês já pretendem organizar outra manifestação, que será batizada como “vamos sujar as fraldas”. A população está apavorada com o que poderá acontecer, se esta ameaça vier a acontecer. Eles  (os bebês) afirmam que farão nas fraldas o que os políticos estão fazendo com o País. A imprensa  mundial volta seus olhos para o ineditismo da situação: pela primeira vez no mundo, são os bebês que estão no comando. Ninguém sabe como e onde o movimento começou, porém nenês  de todos os estados aderiram ao movimento, algumas creches estão "dominadas" pelos inocentes anjinhos. A cada momento, numa cidade surgem mais brasileirinhos ameaçando com o berreiro, que já está ensurdecedor. A imprensa está noticiando que eles pretendem enviar milhares de fraldas sujas para o Planalto Central. Os jornalistas esperam por esse momento único, quando senadores, deputados, ministros e até a presidência estarão cobertos pela lama que se espalhará pelos gabinetes. Os bebês, querem vez e voz para exigir respeito aos seus direitos. Até o fechamento desta edição as informações que chegavam é que bebês indígenas aderiram ao movimento. Como eles não usam fraldas, pretendem levar o recado pessoalmente. Estamos diante de um exemplo de consciência coletiva. Os bebês brasileiros estão preocupados com o futuro e, cansados de esperar pelos adultos  resolveram assumir as rédeas da situação. Há uma enorme expectativa sobre o resultado dessa manifestação, a choradeira pode até cessar, mas o cheiro que irá se espalhar, será difícil de aguentar. Será que essa manifestação logrará êxito com os bebês conseguindo fazer mais M .... do que os nossos democráticos (??!!) representantes?



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