quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

BEBER OU NÃO BEBER?

(por) Edison Borba




Quando eu era criança pequena lá em Inhaúma, minha professora da Escola Barão de Macaúbas, ensinou que a água era insípida, incolor e inodora. Não tinha gosto, cor e nem cheiro. Na minha casa havia um filtro de barro e uma moringa, também de barro. A garotada brincava no quintal e na hora do calor bebia água da torneira do tanque fazendo conchinha com a mão. O tempo passou, evoluímos tecnologicamente e hoje uma empresa chamada CEDAE, nos cobra pelo fornecimento de um líquido que ainda chamamos de água, porém ele tem cor, cheiro e sabor. Cor escura, cheiro e sabor ruins. E agora José? As aulas da minha professora estavam erradas? Oh! Senhor Deus! O que fazer? A saída tem sido dar lucro aos fornecedores de água, uma benção Divina que nos vendem (caro) e engarrafada.

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