(por) Edison Borba
Mais
uma vez uma emissora de televisão anuncia a realização de um
“reality show”. Durante meses iremos saciar a nossa necessidade de vingança, ódio,
mentiras, tramas, sexo explícito, conversas idiotas, músculos, alcoolismo, silicones, peitos, beijos, brigas, preguiça e outros quesitos pouco recomendáveis.
Não
querendo ser desagradável, e reconhecendo que a audiência das
emissoras que exibem este tipo de programação sofre um grande
aumento, e que existe uma infinidade de patrocinadores para tanto
besteirol, reconheço que estou apenas constatando algo que recebe
apoio de um grande público.
Novamente,
não quero ser desagradável, mas é muito triste e deprimente acompanhar o que "somos" como seres humanos, capazes de fazer, por fama e dinheiro. As possibilidades são tantas que alguns (ex)
participantes conseguem chegar até a política nacional.
Os
apresentadores do reality elevam os confinados, à categoria de
heróis e nós aplaudimos, talvez pela carência que estamos há muitos anos de heróis. Durante todo o tempo da existência
do programa nós eleitores investimos nosso dinheiro em telefonemas que
irão aumentar ainda mais o poder dos que patrocinam tal loucura.
Para
não deixar dúvida quanto a minha opinião sobre este tipo de programa,
deixo claro, que se algum dia for convidado para participar, confesso
que aceitarei. Estou há anos trabalhando honestamente, preciso de
férias remuneradas, exorcizar meus problemas, ser chamado de herói,
virar celebridade e com a possibilidade de sair do “confinamento”
com o bolso cheio de grana.
Desculpem-me
a sinceridade! Confesso que vacilei .... rsrsrsrs
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