domingo, 1 de janeiro de 2012

CARPE DIEM

Primeiro de janeiro, “Dia da Fraternidade Universal”.  Como seria fascinante se essa paz universal fosse uma regra a ser seguida em todos os dias de 2012. Uma regra, de cada coração, não uma lei ou ordem, mas um sentimento. Fraternidade, irmandade, amizade entre todos os povos independentemente da crença ou do idioma. Que cada dia pudesse ser vivido plenamente bem por todos nós.
Horácio, em seu poema Carpe Diem, acena para que os dias sejam bem aproveitados.  Se cada um de nós, cuidar bem de seu dia, sem egoísmos ou egocentrismos, o medo do futuro tenderá a  desaparecer.
Cuidar da Terra com carinho, utilizando o que ela pode nos dar e tendo o cuidado de não depredar ou devastar.
Saber colher e também saber plantar.
Ensinar aos mais jovens  a importância do planeta. Ele é de todos nós. De todos os povos. Rios, mares, oceanos, lagos, florestas e tudo o que existe, nos mais diferentes sistemas ecológicos da terra precisa ser usado de forma comedida e respeitada.
Carpe Diem, curta o dia, mas lembrando que a minha liberdade não pode interferir na liberdade dos outros.
Carpe Diem, curta seu dia sem se prender ao que for inútil. Saber partilhar, dividir, respeitar e amar ao próximo, como indica a sabedoria bíblica.
Carpe Diem, curta o dia,  não esquecendo  que o hoje garante o amanhã, como o ontem permitiu a existência do hoje.
Carpe Diem, sem ferir os sentimentos alheios. Saiba amar. Saiba cuidar. Saiba zelar por tudo e todos com sutileza e carinho.
Carpe Diem, lembrando das futuras gerações. Curtir não pode significar destruir.
Carpe Diem, saudavelmente, sem que nada interfira no organismo. Somos uma peça da engrenagem. Não podemos usar de artifícios para “curtir” e desagregar o conjunto.
Curta a vida, o prazer de estar vivo. Cuide bem da sua vida e das outras que fazem parte deste universo.
Vamos curtir esse primeiro dia do ano, e todos os outros dias que virão, equilibradamente até podermos dizer seja bem vindo 01 de janeiro de 2013.

Tu não indagues (é ímpio saber) qual o fim que a mim e a ti os deuses
tenham dado, Leuconoé, nem recorras aos números babilônicos. Tão
melhor é suportar o que será! Quer Júpiter te haja concedido muitos
invernos, quer seja o último o que agora debilita o mar Tirreno nas
rochas contrapostas, que sejas sábia, coes os vinhos e, no espaço
breve, cortes a longa esperança. Enquanto estamos falando, terá
fugido o tempo invejoso; colhe o dia, quanto menos confiada no de
amanhã.

                    HORÁCIO (65 - 8 AC).

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