quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

CAVALO ALADO



Quisera  ter um cavalo alado

Pra galopar sobre a terra

Sem nela querer tocar

Sem nó e sem laço

Voando ao sabor da vida

Mais alto que gaviões

As  águias ultrapassar

Levando na algibeira

Lembranças de  amores e amigos

Quisera voar bem alto

Fazer piruetas e saltos

Viver livre como o vento

Sem paradeiro nem rumo

Sobrevoar as montanhas

Ver do alto, lindos pastos

Galopar no infinito

Quisera ter um cavalo alado

Visitar terras distantes

Rios, lagos, oceanos

Não fazer planos nem sonhos

Voar, voar e voar

Sem ter para onde ir e nem para quem voltar

Voar, voar e voar

Sem arreios nem esporas

Ser cavaleiro errante

Sem terra, sem nada de seu

Mergulhar no céu azul

Tentar alcançar estrelas

Me perder  por entre as nuvens

Me esconder no espaço

E lá do alto, bem longe

Tentar saudade sentir

Quem sabe querer voltar

Deixar meu cavalo alado

E novamente tentar

Ao seu lado caminhar



Edison Borba




Um comentário: