segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

COLÉGIO BRASIL (problemas de integração)

Mais uma vez a Diretoria do Colégio Brasil está às voltas com problemas. Agora o problema está numa questão de entendimento em relação  ao significado das palavras, quando as mesmas se transformam em ação.
Nos dicionários, a palavra integração corresponde ao ato de juntar. Duas partes numa só formando o todo.
Trata-se, portanto de uma palavra perigosa, quando interpretada ao pé da letra.
Uma pessoa, mesmo quando bem intencionada, poderá querer inocentemente, juntar ou agregar dois em um.
Por esse motivo a Diretoria do C.B., mais uma vez, após ter interrompido as férias, analisar questões matemáticas e fazer reunião de pais e responsáveis, está convocando todos os seus auxiliares para analisar juntos, essa questão.
Durante o encontro, a Equipe Pedagógica (que já está ficando cansada) analisou como exemplo, e seguinte  fato:
- Tomando-se por suposição que se compre um lote de terra e se pague uma determinada quantia por ele. Esse pedaço de solo, será de propriedade de quem o comprou, logo está integrado ao seu patrimônio. Portanto, não poderá ser comprado de novo (pela mesma pessoa), que só poderá vendê-lo.
Caso a mesma pessoa, compre o mesmo terreno pela segunda vez, estará integrando aquilo que já foi integrado, demonstrando, portanto, falta de integridade.
Outro problemão que está sendo analisado com cuidado está diretamente relacionado ao uso de material. Meninos e meninas, mal acostumados por outras diretorias, teimam em usar o que não lhes pertence. O dinheiro da caixa escolar é para ajudar aos alunos carentes. Algumas pessoas da Equipe, tema em fazer compras com a verba da C.E.
Vai ser difícil corrigir esses hábitos, mas como a nova Diretoria tem como lema “A Vida Quer Coragem”, acreditamos que se consiga alterar alguns comportamentos.
Enquanto isso, diques arrebentam. Cidades ficam inundadas. Crianças adoecem. O número de desabrigados aumenta. Os desalojados formam enormes grupos de desamparados. A dengue é uma ameaça comprovada. E cada dia fica mais difícil conviver com um País de tantas divergências e diversidades.
Já não há lágrimas pra chorar e nem palavras para retratar esse mar de desigualdades.
Peço desculpas aos leitores se me torno repetitivo, mas ainda acredito que as vozes do bem não podem se calar.
Nosso voto é a nossa arma!
Edison Borba




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