quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

TITANIC – COSTA CONCÓRDIA

TITANIC – COSTA CONCÓRDIA

O que mudou entre abril de 1912 e janeiro 2012?

Após  cem anos, o avanço tecnológico é inquestionável. O mundo se transformou em grande velocidade. O homem foi à lua, os computadores dominaram a terra, a comunicação acontece num piscar de olhos, vivemos numa imensa aldeia.

O Titanic, considerado o maior navio de passageiros  até a data da sua inauguração, era um exemplo da maravilhosa tecnologia da época.  Inafundável! Um gigante do mar! Maravilha das maravilhas!

O Costa Concórdia, um dos muitos transatlânticos que circulam por águas internacionais. Concebido dentro dos padrões de modernidade do atual século. Perfeitamente computadorizado. Oferecendo laser e tranqüilidade.

Comparativamente os dois navios se assemelham. Luxo, modernidade, conforto e segurança. Feitas as devidas correções temporais, podemos considerar que o  Concórdia é um Titanic do século vinte e um.

Ambos concebidos para dar ao homem alegria e prazer. Mesmo com diferentes classes sociais a bordo, estar  navegando em águas mundiais é sem dúvida um dos grandes prazeres da vida.

Mas, o questionamento continua: o que afundou esses dois navios? Iceberg? Rochas? Obstáculos que natureza colocou em ruas rotas? Problemas técnicos?

Qual o motivo que aproxima essas tragédias?

Vamos fazer um mergulho nas profundas águas das emoções humanas. Em cem anos, nossas reações não se modificaram. Alguns hábitos e costumes cederam aos modismos, porém, nossa essência continua. O que foi analisado por Freud ainda vale. Continuamos a exibir vaidade, orgulho, prepotência, arrogância entre outros “sentimentos” ditos bons e maus.

Como se comportaram os senhores que conduziam o Titanic e o  Concórdia?

Qual foi o motivo que levou à colisão com um iceberg e com as rochas?

Que tipo de postura, os senhores da navegação mantinha para com seus tripulantes e passageiros?

Excesso de confiança? Vaidade descabida? Prepotência? Orgulho?

O que leva um profissional a desobedecer às regras?

Esses e outros acidentes foram obra das mãos humanas. Somos criaturas falíveis, por isso existem leis e manuais a serem obedecidos. Existem equipes. Um homem sozinho não pode ser o senhor da vida de outros. Quem coloca a vida de seus semelhantes em risco e até a morte, deve ser punido. A satisfação de desejos pessoais precisa ser controlada. Vidas humanas são perdidas diariamente apenas por desobediência e vaidade de alguns.

Que o acidente do Concórdia possa ser um  alerta para que não tenhamos a repetição de outras   “titânicas” tragédias.



O que mudou entre abril de 1912 e janeiro 2012?
Após  cem anos, o avanço tecnológico é inquestionável. O mundo se transformou em grande velocidade. O homem foi à lua, os computadores dominaram a terra, a comunicação acontece num piscar de olhos, vivemos numa imensa aldeia.

O Titanic, considerado o maior navio de passageiros  até a data da sua inauguração, era um exemplo da maravilhosa tecnologia da época.  Inafundável! Um gigante do mar! Maravilha das maravilhas!

O Costa Concórdia, um dos muitos transatlânticos que circulam por águas internacionais. Concebido dentro dos padrões de modernidade do atual século. Perfeitamente computadorizado. Oferecendo laser e tranqüilidade.

Comparativamente os dois navios se assemelham. Luxo, modernidade, conforto e segurança. Feitas as devidas correções temporais, podemos considerar que o  Concórdia é um Titanic do século vinte e um.

Ambos concebidos para dar ao homem alegria e prazer. Mesmo com diferentes classes sociais a bordo, estar  navegando em águas mundiais é sem dúvida um dos grandes prazeres da vida.

Mas, o questionamento continua: o que afundou esses dois navios? Iceberg? Rochas? Obstáculos que natureza colocou em ruas rotas? Problemas técnicos?

Qual o motivo que aproxima essas tragédias?

Vamos fazer um mergulho nas profundas águas das emoções humanas. Em cem anos, nossas reações não se modificaram. Alguns hábitos e costumes cederam aos modismos, porém, nossa essência continua. O que foi analisado por Freud ainda vale. Continuamos a exibir vaidade, orgulho, prepotência, arrogância entre outros “sentimentos” ditos bons e maus.

Como se comportaram os senhores que conduziam o Titanic e o  Concórdia?

Qual foi o motivo que levou à colisão com um iceberg e com as rochas?

Que tipo de postura, os senhores da navegação mantinha para com seus tripulantes e passageiros?

Excesso de confiança? Vaidade descabida? Prepotência? Orgulho?

O que leva um profissional a desobedecer às regras?

Esses e outros acidentes foram obra das mãos humanas. Somos criaturas falíveis, por isso existem leis e manuais a serem obedecidos. Existem equipes. Um homem sozinho não pode ser o senhor da vida de outros. Quem coloca a vida de seus semelhantes em risco e até a morte, deve ser punido. A satisfação de desejos pessoais precisa ser controlada. Vidas humanas são perdidas diariamente apenas por desobediência e vaidade de alguns.

Que o acidente do Concórdia possa ser um  alerta para que não tenhamos a repetição de outras   “titânicas” tragédias.

 Edison Borba






Um comentário:

  1. Edison,

    Há sempre uma tragédia atrás de outra. Nem digerimos o naufrágio do Costa Concórdia, como você bem definiu, "o Titanic do século XXI", e, aqui no Rio, três prédios desabam. Há suspeitas de uma reforma que mexeu nas estruturas. Está acontecendo muita falha humana.

    Um abraço

    Lucia Regina

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