Com
a chegada das festas de final de ano, somos envolvidos por lembranças e
lembrancinhas. A multiplicidade de reuniões, “amigos ocultos” e encontros, entre
outros compromissos que se acumulam em nossa agenda, obriga-nos a buscar
lembrancinhas para presentearmos amigos, colegas e parentes.
Mas,
é também neste tempo, que surgem as lembranças, as recordações e a “danada”
saudade.
Não
adianta quereremos empurrar esses sentimentos, para dentro do coração, pois
eles teimam em sair. Alguns nos causam pequenos suspiros pela ausência de
alguém que nos deixou boas lembranças, outros, apenas passam pela nossa cabeça
e logo desaparecem num suspiro, ou até num balançar de ombros e um leve
sorriso. Porém, quando encontramos no fundo de uma caixinha um cartão de alguém
a quem amamos, a lembrança renasce viva e forte e com ela uma saudade que dói.
Aquela ou aquele, em cuja história já havíamos colocado um ponto final, se
transforma em vírgula e a vontade de continuar a partir do “ponto”, balança com
o nosso equilíbrio.
É
importante não termos medo destas lembranças que nos acelera o coração. Elas
são sinais de que não estamos passando pela vida em vão. São elas que fazem
nossos dias terem significado e nos impulsionam para a vontade de viver
plenamente.
Portanto,
cuidemo-nos! Os dias que anunciam a chegada de mais um final de ano, são
perigosos, são ardilosos, são capazes de despertar questões adormecidas através
de um perfume, um sabor ou uma boa música. Saibamos curtir as boas lembranças
sem perdermos o foco da realidade. O que passou já foi, o momento é agora.
Sigamos em frente, levando as boas lembranças e comprando as lembrancinhas, as
duas fazem parte dos festejos dos finais de ano.
Saibamos
curti-las com alegria e felicidade!
Edison
Borba
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