quinta-feira, 6 de outubro de 2011

CIDADE MARAVILHOSA

Do alto, da esquerda para a direita: Cristo Redentor, Ponte Rio-Niterói, Centro a partir da Baía de Guanabara, Estádio do Maracanã, Bondinho do Pão de Açúcar, calçada da Praia de Copacabana e visão geral da cidade a partir do Corcovado.
Verão acontecendo e com ele o Rio de Janeiro se prepara para a chegada do sol, da luz, da alegria e da festa. Corpos bronzeados circulando pela orla, suando e jogando vôlei ou futebol na areia. É o tempo do sorvete, das saladas, do chope gelado e da reunião de amigos após um dia de trabalho. Turistas  e muito dinheiro  circulando no comércio. Hotéis lotados e  samba nas quadras que se preparam para o carnaval, a festa do verão.
“Cristo Redentor braços abertos sobre a Guanabara” acolhe a todos que habitam ou visitam o Rio de Janeiro. Mulheres descontraídas desfilam sorridentes pelas calçadas exibindo a felicidade típica do carioca. Crianças brincando nos parques e famílias se organizando para final de semana na serra ou na praia, dão um toque aconchegante à estação mais feliz do nosso calendário.
É no verão, que o verbo “pegar” torna-se mais conjugado: pegar uma praia, pegar uma onda, pegar a mina, pegar um cineminha e pegar um barzinho são opções que os cariocas e também os turistas mais procuram.
Quem se aventura a passar uns dias na cidade precisa se habituar, com um linguajar específico para o tempo do verão. Além do verbo pegar, temos o “aparece lá”. Esse “lá” pode ser qualquer lugar, é indefinido, mas quem faz o convite e também quem aceita, sabe exatamente onde fica o local do encontro.
Será que vai dar praia? Essa é a pergunta que está na boca do povo. Os Institutos que cuidam das informações sobre o tempo, precisam estar atentos para responder essa questão, que é vital para a sobrevivência da população. É preciso saber com antecedência, pois o mar é apenas o início de outros programas. Portanto, se não der praia, todo um conjunto de outras atividades ficarão prejudicadas.
Atenção, turistas se um carioca chamar você para “dar um rolê”, não se assuste, ele está convidando para um passeio. Fazer uma caminhada, passear, andar sem compromisso.
Fiquem atentos também para “dar um toque”, “passe um fio”, “tô ligado” entre outras expressões típicas do verão carioca.
Apesar de toda essa alegria, infelizmente o Rio de Janeiro, receberá um visitante, que já chegou e está  camuflado, em nossas casas, ruas, bairros e comunidades. É o mosquito da DENGUE. Lamentavelmente, nossas autoridades alertaram para a maior epidemia de todos os tempos, que poderá acontecer em 2012. Esse visitante indesejável se faz presente graças a nossa falta de cuidado ecológico e  higiene. Ao descaso dos governantes e também a pouca educação da população. Nós, cariocas, ainda não desenvolvemos a consciência de vermos a cidade como nossa casa. O Rio de Janeiro é o nosso lar. Temos que cuidar  com carinho e respeito. O verão, a estação da alegria, da festa, do samba, do amor e felicidade poderá se transformar na estação da dor, da morte e do sofrimento.
Portanto, fiquemos atentos e façamos a nossa parte. Lixo, no lugar do lixo. Nada de água parada. Cuidar das plantinhas domésticas para que não haja espaço para a sobrevivência do mosquito.
Todos juntos,  podemos fazer o Rio de Janeiro voltar a ser a CIDADE MARAVILHOSA!
Edison Borba

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