terça-feira, 4 de outubro de 2011

MASFELINO - capítulo III

Masfelino – Uma Experiência Maluca!  Capítulo III

Loucuras Genéticas

Não quero, através das afirmações acima, criar uma nova teoria, onde o XX é mais importante que o Xy.  Senhor leitor,  desse “magnífico” texto, observe que ao escrevermos X, usamos a letra maiúscula, e quando escrevemos y, usamos letra minúscula.
Esta forma de representação se deve ao fato do cromossomo X ser maior que o y.
Quando comparados à luz da microscopia, há  entre eles uma grande diferença. O cromossomo X parece ser mais completo que o y. Vejam a seguir uma explicação biológica.


Existem lócus, locais dos cromossomos onde são encontrados os genes, no cromossomo X que não existem no y. Por esse motivo, para algumas doenças, como a hemofilia, as mulheres são apenas portadoras.

Apesar desse problema, um gene recessivo, estando situado num lócus do cromossomo X que não existe no y,  age livremente, dominando a situação e fazendo valer a sua força bioquímica. Certo? Tudo entendido?
Isso se repete para várias doenças. 
Tenho a impressão, que o cromossomo y é incompleto. Será? O que a natureza quis nos dizer quando fez com que o homem, o macho, o masculino, o poderoso, o que se diz dono da sociedade fosse tão frágil geneticamente?

Ao fazermos uma pesquisa clínica, observamos que morrem mais meninos que meninas e que existem mais viúvas que viúvos.

É claro, que os homens  estão na frente das batalhas, das guerras, das lutas e portanto mais expostos aos problemas sociais. Será que eles, apesar de exibirem uma constituição mais avantajada, teriam um cérebro incapaz de perceber que fazer a guerra só vai lhes fazer mal?

Independentemente desses fatos acima citados, naturalmente, morrem mais homens que mulheres!

O cromossomo y, provavelmente garanta para o homem uma estrutura anatômica aparentemente mais “forte”. Músculos e ossos mais potentes, porém não garante a longevidade e nem a vida propriamente dita.

Os homens quando se exercitam, exibem para as fêmeas, bíceps altamente sensuais. Será que essa força é apenas na aparência? Somente para os “poderosos” desfilarem suas anatomias, vestidos apenas com uma sunguinha?

Analisadas essas questões, perguntamos: - por que o dito sexo frágil é dotado de uma estrutura anatomofisiológica, capaz de gerar e nutrir outro ser da sua espécie, por vários meses e depois da cria ser lançada para o mundo, ainda é capaz de sustentá-la por  muitos anos?
Através desse olhar não há supremacias. Não existem    dominadores e nem dominados. Fortes e fracos. E nem diferenças, mas, criaturas complementares. Um está refletido no outro como  gêmeos em espelho.
Se continuarmos analisando essas teorias, vamos  confundindo de tal forma nossas cabeças, que teremos que abolir os termos masculino e feminino, fazendo nascer o “masfelino”!

 (aguarde o próximo capítulo)


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