quarta-feira, 19 de outubro de 2011

MENINAS E FITAS

Arcos, bolas e fitas. Meninas lindas, brincando e dançando na quadra. Bolas voam e voltam para as suaves mãos das garotas atletas. Músicas e ritmos variados fazem as jovens dançar e pular. Seus corpos maleáveis impressionam pela maleabilidade e sutileza com que os gestos são executados.
Roupas coloridas e rostos maquiados tornam mais belo o que já é infinitamente bonito. Anjos que voam pelo espaço em saltos e piruetas impossíveis de imaginarmos serem realizados por simples mortais. Meninas anjos com asas invisíveis que as protegem e as elevam sobre as nuvens e sonhos.
Fitas e cores circulam formando desenhos incríveis. Meninas e fitas bailando, girando e nos levando a sonhar com um mundo presente, todo enrolado em coloridas fitas.



E arcos e bolas e malabares e meninas brincando. Como seria a vida se todas as nossas meninas pudessem brincar e sonhar como essas que são atletas.
Os arcos giram em seus corpos. Rodopiam pela quadra num vai-e-vem encantado. Com obediência eles vão e voltam para as suas “donas” que carinhosamente os lançam pelo ar correm e os deixam envolver seus corpos.
Perdemos o fôlego, quando essas meninas malabaristas executam saltos e mais saltos. Nossos corações pulsam, e temos vontade de envolvê-las em nossos braços, como pais e mães que protegem seus filhos.
Meninas felizes e orgulhosas exibem suas medalhas conquistadas com esforço, trabalho e vontade de mostrar para o  mundo que no Brasil existem muitas meninas iguais a elas. Apenas lhes faltam oportunidades para que possam mostrar do que são capazes. Garotas que também poderiam estar em quadras brincando e sonhando com fitas coloridas. Jogando bolas e dançando com suavidade. Meninas que deveriam estar crescendo de maneira saudável, estudando e exercitando seus corpos para se tornarem cidadãs produtivas e combativas, como tantas outras mulheres brasileiras.
Obrigado as meninas brasileiras que trouxeram mais do que medalhas, a certeza de que podemos sonhar com uma juventude saudável e feliz num país que um dia certamente saberá conduzi-las e educá-las com igualdade e fraternidade.
Edison Borba

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