domingo, 15 de março de 2015

A MORTE DO COMENDADOR.

 
Comunicamos, pela segunda vez, a morte (definitiva) do Comendador José Alfredo de Medeiros, dono do maior Império do Brasil. Assassinado pelo próprio filho, o Homem de Preto, desta vez foi parar no além.
O Brasil veste luto em respeito à memória deste brasileiro cafajeste e safado, que durante a sua vida matou, roubou, furtou, corrompeu, traficou, sonegou entre outros delitos, como forjar a própria morte e violar cemitérios.
Comendador forjado, através da compra do título, como sempre fez durante a sua vida, comprar consciências, subverter a lei e recompensar juízes e advogados.
Além de todos estes atributos, o falso Comendador, era bígamo. Manteve durante toda a novela um caso de amor e sexo com uma jovem, que provavelmente, iniciou o romance com o Homem de Preto, ainda quando era menor de idade, logo o cativante senhor também, provavelmente, incorreu no crime de corrupção de menor.
Agressivo e violento, não gostava de ter suas vontades contrariadas. Fazia questão de exibir um mau comportamento diante de toda a família. Voraz e compulsivo durante às refeições, não se importava em demonstrar toda a sua falta de educação à mesa.
Mesmo com toda essa ficha, o Comendador fascinou o telespectador principalmente o gênero feminino, que não se importou com sua atitude machista, dominando todos os membros da sua família e funcionários da sua empresa.
Sua relação com a mulheres era de harém, convivendo com várias ao mesmo tempo e até sob o mesmo teto. Este cafajeste egocêntrico conquistou até as mais rígidas feministas.
Que motivo, faz uma infinidade de pessoas amarem um personagem com este terrível perfil?
Será que o  Homem de Preto, representou um herói brasileiro?
O Brasil está vivendo um momento de carência de homens  que possam servir de modelo para as nossas crianças e jovens. A quantidade de malandros, espertalhões, safados aumenta a cada dia, seja na cúpula política intelectual do país ou nos redutos de traficantes.
O personagem do folhetim Império, não respeitava nada e ninguém; juízes, advogados ou policiais ele comprava financeiramente ou ameaçava através da força bruta, característica bem comum no Brasil.
A saga do Comendador, o Homem de Preto, foi infelizmente o retrato de muitos brasileiros que fizeram suas fortunas às custas da corrupção e quando no alto do Império, tem todos os pecados perdoados à peso de ouro.
Este personagem, passou por todos os capítulos da novela amando apenas e verdadeiramente uma só pessoa - seu confidente, amigo compreensivo, obediente, capaz de colaborar em todas as suas malandragens e estar sempre pronto para servi-lo a qualquer hora, com carinho e veneração de quem ama verdadeiramente, seu motorista e amor – Josué.



 
Parabéns aos atores que compuseram os personagens José Alfredo e Josué, pela excelente interpretação.
Edison Borba

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