sábado, 21 de março de 2015

LUTANDO POR AUDIÊNCIA.

Duas grandes emissoras de televisão brasileiras brigam por audiência e pelo dinheiro dos patrocinadores, dois fatores indispensáveis para a manutenção dos atores, atrizes e demais funcionários que fazem a programação funcionar.
Em ambas, por coincidência, fecharam no mesmo período suas novelas. Império e Vitória, ficaram no mesmo patamar. Destaques isolados para atores e atrizes e para algumas cenas.
Novelas são o resultado da colagem de pequenos momentos, o todo é apenas uma sequência que não faz a diferença no final da história, o que fica é a arte de fazer teatro em capítulos, e neste quesito, é válido destacar: Alexandre Nero (Comendador), Dani Barros (Lorraine), Othon Bastos (Silviano) e Drica Moraes (Cora) em Império. Em Vitória Bruno Ferrari (Artur), Pablo Monthi (Cicinho), Iago (Gabriel Gracindo), Juliane Silveira (Priscila) e Lucinha Lins (Zuzu).
Estes e os demais atores e atrizes é que fizeram com que as novelas se mantivessem no ar. Os vilões e os mocinhos, recebem os louros mas os que seguram o texto não pode ser esquecidos. Aplausos para Lorraine, vivida por Dani Barros em Império!
Porém, novela “acabada” vira manchete mofada, é as duas emissoras entram na luta pela audiência apostando em polos opostos: uma seguirá a linha dos vilões, das brigas por dinheiro e poder com situações da moderna sociedade. A outra emissora mergulhou nos textos bíblicos e vem inovando ao transformar em novela, o que o cinema já produziu em grande estilo: Os Dez Mandamentos.
Talvez, por simples coincidência, Babilônia é mencionada pela Bíblia, mais de duzentas vezes, sendo a cidade mais citada, depois de Jerusalém
É interessante observar que a luta pela audiência e por patrocinadores faz com que os caminhos das emissoras se cruzem. Nas duas novelas que terminaram o Mal de Alzheimer aparece em dois personagens, um em cada folhetim. As crueldades da Cora se aproximavam das cometidas por Iago e a relação difícil entre pais e filhos eram bastante semelhantes nas duas novelas das emissoras concorrentes.
Vamos acompanhar Babilônia x Dez Mandamentos. O que o público espera, é que os dois canais de televisão tenham a preocupação em entreter e divertir, sem esquecer que os telespectadores merecem respeito. Que os patrocinadores reconheçam que seus produtos são consumidos pelos que dão audiência e mais uma vez, merecem respeito.
Que sejam espetáculos de boa qualidade e que de alguma forma possam ser vistos por todas as famílias brasileiras sem causar constrangimento.
Bom espetáculo!
Edison Borba



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