sexta-feira, 20 de março de 2015

QUARENTA - BALAS PERDIDAS!

O número de pessoas atingidas por bala perdida no Rio de Janeiro, chegou hoje, dia 20 de março de 2015, a quarenta. O Guinness World Records, já está cogitando abrir espaço na sua próxima edição para esta categoria, que, sem dúvida alguma, o Brasil irá ganhar disparadamente em relação a todos os países, até mesmo os que se encontram vivendo em constantes conflitos..

Lembrando: 31 dias de janeiro, 28 de fevereiro e os 20 do mês de março, temos apenas 78 dias, portanto, uma excelente média em se tratando de tragédia!

Mulheres, homens, crianças, policiais e trabalhadores, as balas perdidas não fazem distinção, elas são democráticas, atingem pessoas de qualquer idade, crença, sexo, cor e profissão. Infelizmente não encontramos ainda nesta relação, para que haja realmente um processo democrático de direito, bala perdida atingindo traficante e político.

Estas duas categorias ainda não foram listadas na relação bala perdida x sociedade. Acredito, que os indivíduos pertencentes a estes dois grupos, possuem uma barreira maléfica, uma espécie de aura infernal, que os protege, permitindo que continuem a viver para atormentar a sociedade, mas sem dúvida haverá uma cota a ser cobrada no além.

Fazendo um adendo: quando referimo-nos à categoria dos políticos, sabemos que entre eles, existem alguns (uma minoria) que pertence ao lado do bem (há quem afirme que estes são protegidos por anjos), porém os outros são em maior número e conseguem manter acesa a fogueira do inferno no senado e na câmara dos deputados.

Atenção: esta observação é válida para estados e municípios, onde existe também grandes caldeirões com água fervendo e cozinhando aos poucos a alma de alguns governadores, deputados, prefeitos e vereadores.

Enquanto o problema da violência no Rio de Janeiro, não é resolvido, surgiu uma ideia (brilhante) de se colocar bandeiras coloridas avisando a categoria de periculosidade de uma comunidade, exemplo: bandeira vermelha = o bicho tá pegando; bandeira amarela = o bicho tá chegando e bandeira verde = o bicho ainda não chegou.

Esta sugestão nos faz lembrar do carnaval de 1960, quando Araci Costa, uma cantora popular fez sucesso cantando: “Favela Amarela”, música inspirada numa sugestão política de se pintar todos os barracos das favelas do Rio de Janeiro de amarelo.
                                          
Favela amarela / Ironia da vida / Pintem a favela / Façam aquarela / Da miséria colorida / Vamos ter um melhoramento / A dor como tema de ornamento / Procure compreender seu doutor / A felicidade não tem cor”.

O tempo passa, o mundo gira e as loucuras dos governantes parece não ter fim! Enquanto isso, é bom incluir na lista de compras coletes à prova de bala!

Edison Borba

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