domingo, 28 de agosto de 2011

EMOÇÕES CRUZMALTINAS

Sou Vascaíno, torcedor do Clube de Regatas Vasco da Gama. Meu time tem nome e sobrenome. Há 113 anos o Gigante da Colina, brilha entre os melhores e maiores do mundo. Um coração centenário,  que rejuvenesce a cada dia. Bate forte sempre! Não somos derrotados, mesmo quando o placar favorece ao adversário. Derrota não é palavra da nação Vascaína. A nossa cruz de malta é nosso escudo protetor e o farol que nos guia para o sucesso. Nosso coração sangra sempre de alegria. Somente um  cruzmaltino é capaz de entender o tanto de orgulho que sentimos quando vemos nosso pavilhão tremular. É uma emoção que está acima dos gols, dos títulos, das vitórias e dos troféus. É um sentimento de amor e lealdade que une toda uma população espalhada pelo cinco  continentes. Assim como Vasco da Gama, o navegador que singrava os mares, desvendando os mistérios das águas  descobrindo novos mundos, nós vascaínos redescobrimos nosso amor pelo VASCO, todos os dias de nossas vidas.  Temos a honra do nosso pavilhão e da nossa camisa. Nosso clube é nossa casa. A torcida uma família. Nosso hino nos embala e fortalece. O trem bala da colina é democrático e feliz. Nosso lema é a PAZ. Sabemos respeitar os adversários. Ser vascaíno é ser acima de tudo um cidadão ético, capaz de conviver em qualquer espaço. Nosso sentimento é de união das famílias qualquer que seja o final de um jogo. Hoje, domingo 28 de agosto, diante de seu antigo rival Flamengo, nossos corações foram a mil por hora. Zero a zero. Empate em um jogo cheio de emoções. Boas jogadas de ambos os times. O grito de gol ficou travado em nossas gargantas, não faltando garra e empenho dos nossos atletas. Mais um belo jogo nesse disputado brasileirão. Bola rolou bonito no gramado do Engenhão. Boas defesas, carrinhos, dribles, escanteios, substituições e cartões. Acréscimo é duro de acompanhar. Mais minutos, mais jogo, mais emoção. Aqueles segundos finais demoram mais do que os noventa de todo o jogo. O Vasco fez uma grande partida. Como dizem os conhecedores do esporte bretão: “futebol é uma caixinha de surpresas” e “jogo só acaba quando termina”, nem sempre o gol acontece para a melhor equipe em campo. Muitas preocupações para o homem treinador, o nosso professor Ricardo Gomes, cujo coração bateu forte demais. Agüenta firme companheiro, ainda temos muitos jogos e emoções cruzmaltinas nesse ano de 2011!
Edison Borba

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