quinta-feira, 11 de agosto de 2011

HERÓIS PRECISAM VIVER

Abre-se a cortina, as luzes se acendem e no palco, o mocinho luta para salvar sua amada. No teatro, cinema ou através da televisão, a cena se repete. Há anos, esperamos pelo momento final: o galã abraça e beija sua  amada nos deixando enlevados numa atmosfera de amor. Enxugamos a furtiva lágrima e aguardamos o próximo espetáculo. A lista de heróis folhetinescos é muito grande. Desde Rodolfo Valentino, até hoje, muitos corações palpitaram desejosos de viver uma pequena cena com os  destemidos, fortes e apaixonantes heróis. Esses atores ficam acima das críticas, muitas vezes  classificados como “canastrões”, sobrevivem através dos sonhos de mulheres e homens. Alguns voam carregando em seus braços a linda namorada. Outros dirigem máquinas velozes ou cavalgam elegantes animais. O que a platéia espera deles é apenas o papel de  herói! Quantos rapazes já imitaram personagens na tentativa de conquistar  suas amadas, enquanto  mulheres, fecham os olhos e ao beijar seus companheiros, sentem  o sabor dos lábios  macios de seus atores preferidos. Esses homens encantados entram em nossas casas e convivemos com eles e seus personagens. Acompanhamos por dias e dias o sofrimento e   luta para no último capítulo beijar suas garotas. Injúrias, mentiras, prisões, calúnias, injustiças e muito sofrimento eles são capazes de suportar. Sobrevivem  e, como uma fênix, renascem para a alegria de todos nós. Precisamos de vocês heróis de celulóide. Suas bravatas nos enchem de vontade de lutar e sermos também vencedores. Temos a esperança, de  vivermos doces deleites, através das suas interpretações – Reynaldo Gianecchini, você faz parte dessa galeria. Mulheres apaixonadas, precisam se sentir belíssimas e viver com você mais do que sete pecados. Não esqueça as batalhas vencidas, mesmo sendo um herói às avessas, na “passione” da ambição, tentando fazer negócios da China, você deu a volta por cima e nem precisou  procurar  divã de psicanalista. Nesse momento, a vida o desafia para mais um papel. Não esqueça que és  herói! Você tem a força! Já derrotastes facínoras terríveis. Portanto, queremos vê-lo beijar a mocinha no capítulo final de mais uma história. Vamos aplaudi-lo de pé e aguardar mais um folhetim, repleto de aventuras das quais, você sempre será vencedor!

Para Reynaldo Giannechini.
De Edison Borba


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