No momento em que denúncias explodem no Brasil, trazendo à tona roubos, desvios de verbas, corrupção e toda a sorte de desmandos políticos e empresariais, uma dúvida deve estar martelando na cabeça dos trabalhadores, os brasileiros que realmente pensam nesta Pátria:
- Qual será o futuro dos brasileiros? - Como será o nosso futuro? – O que espera por meus descendentes? - Que Pátria será o Brasil após a tormenta cessar? – Cairemos na antiga armadilha da falta de memória do povo brasileiro, tão divulgada à gerações?
Vivemos numa República que há anos balança, como o antigo programa humorístico “Edifício balança mais não cai”. Continuamos com o primo rico debochando do primo pobre, que vive dando “nó em pingo d’água” para sobreviver.
Tenho o mesmo medo da direita e da esquerda, dos homens e mulheres que olham apenas para seus umbigos, para suas vaidades e loucuras.
Em quem confiar? Em quem votar? Quem escolher para preparar o meu País para ser respeitado por todas as outras Nações?
Talvez, aconteça no meu País, o mesmo que aconteceu com os Hebreus quando saíram do Egito, serão necessários pelo menos quarenta anos para que surja uma nova Nação, nascida sem vícios, maldades, vaidades, orgulho, soberba e corrupção.
Como o Brasil acordará do seu “berço esplêndido” após se apagarem as fogueiras de vaidades. Quem surgirá como verdadeiro líder, despojado de sentimentos torpes, falsos e mentirosos?
Creio que este é o momento para que todas as famílias busquem orientar seus filhos, dentro de normas e regras que não firam a sociedade. Que amigos se reúnam sem partidarismos, mas com os olhos voltados para uma Pátria mais humana. Que nas escolas os professores, que continuam a liderar turmas de crianças e jovens, mesmo com o advento da tecnologia, orientem seus alunos para muito além de um conteúdo programático. Que nas igrejas e templos os religiosos, se desvinculem dos caminhos da “adoração” para o da conscientização, que o Brasil está diante de uma grande incerteza.
Que o Brasil possa “fulgurar como florão da América, ao som do mar e à luz do céu profundo, iluminando um novo mundo!”
AMÉM!
Edison Borba
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