
Sou noveleiro confesso, gosto mesmo, assisto, me emociono, me
divirto e aceito algumas “licenças poéticas” como parte do trabalho dos
escritores. Porém, os exageros e alguns erros saltam aos nossos olhos e nos
deixam entre o ficar com “pena” ou rir da cena.
Quando da exibição da primeira parte de, “Os Dez Mandamentos”
um extintor de incêndios foi flagrado num cenário da novela; o descuido causou
um “frisson” na mídia que alardeou o fato tornando-o manchete de jornais.
Nesta segunda fase, temos a sensação de estarmos diante de
uma nova trama, são tantas as divergências, que o Velho Chico se perdeu,
principalmente no tempo.
Em que ano se passa a história?
O figurino, a comportamento, os carros, as residências não
apresentam uma identidade temporal. Alguns atores, estão absolutamente
distantes dos personagens da primeira fase da novela, com interpretações
quebradas, sem continuidade.
>O encontro entre Odete Roitman e sua filha Heleninha –
Vale Tudo - TV Globo atrizes Beatriz Segall e Renata Sorrah.
>Novela Éramos Seis, do SBT, cena da morte de um dos
filhos da personagem principal vivida por Irene Ravache.
>A sofrida morte da princesa Egípcia Henutmire,
interpretada por Vera Zimmermann, na TV Record.
É desta forma, de cena em cena, que as novelas se
imortalizam, como a famosa tesoura nas mãos da Nazaré Tedesco, Renata Sorrah, que por diversos capítulos marcou a sua presença nas telinhas
das nossas televisões.
Edison Borba
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