segunda-feira, 17 de outubro de 2016

AS SACOLAS DA VOVÓ!



No tempo das nossas avós, em todos os lares haviam sacolas de pano, algumas de couro e até pequenos cestos, muito usados para as compras. As famílias iam para as feiras livres, armazéns e empórios, onde alguns produtos como o arroz, o feijão, a farinha entre outros produtos, eram colocados em sacos de papel. As frutas e as carnes embrulhadas em papéis mais encorpados e até jornais eram usados. Meninos, construíam com caixotes, carrinhos de rolimã, que também eram usados para fazer o transporte das compras familiares.

Éramos mais ecológicos? Éramos mais integrados ao meio ambiente? Ou será que éramos mais atrasados?

O mundo evoluiu os armazéns acabaram, os empórios fecharam e as feiras livres tornaram-se mais sofisticadas. Os sacos de papel sumiram da sociedade, dando lugar às sacolas de plástico. Milhares, milhões e talvez bilhões dessas aparentemente inofensivas sacolinhas se espalharam pelo planeta Terra, ocupando todos os espaços possíveis; do fundo dos oceanos, até as mais altas montanhas, elas podem ser encontradas. O homem, encarregou-se de fazer a disseminação deste produto espalhando-o por todos os cantos do mundo.

À medida que evoluímos, inventamos, criamos e inovamos fomos nos afastando das raízes ecológicas e causando graves danos ao meio ambiente.

Possivelmente, o processo de ensino aprendizagem tem na Ecologia, um campo fértil para atuar. Não podemos deixar de analisar em todas as disciplinas, questões como esta das “sacolinhas” e até outras situações, que se não forem abolidas da sociedade, o nosso planeta estará correndo um grave risco.

Edison Borba

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