quarta-feira, 10 de julho de 2013

BULLYING – UM GRAVE PROBLEMA.

           Dia 4 de julho de 2013, um jovem atira contra dois colegas, dentro  da Escola Estadual Efigênia de Jesus, em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. Alegando estar sofrendo bullying e que apesar de ser um fato explícito, nenhuma providência havia sido tomada.
Em maio passado (2013), uma estudante esfaqueou um colega dentro da escola, na cidade de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo. A agressão aconteceu na Escola Estadual Farid  Eid. Uma  aluna alegou que era agredida verbalmente pelo colega de classe chamando-a de “negra”, “recalcada” e rir do seu sotaque nordestino. A menina é nascida em Pernambuco e estava matriculada apenas há três meses,  na escola.
Dois casos entre muitos outros que permanecem ocultos, porque as vítimas não tem coragem de gritar e pedir socorro, e continuamos ignorando o fato.
Sabemos que é muito difícil lidar com esse tipo de problema e que pedagógica e psicologicamente “falando” acontece  entre as crianças e jovens, momentos de agressão. E que faz parte do processo de desenvolvimento e socialização, atitudes agressivas entre crianças e jovens. Porém, para tudo existe um limite, que quando é ultrapassado gera dor e constrangimento.
Talvez, se a questão do bulliying fosse tratada de forma multidisciplinar, provavelmente o problema poderia ser amenizado. Importante também lembrar, que muitas vezes, nós adultos colaboramos para que a situação se torne mais grave. De forma impensada, familiares e professores usam apelidos para identificar crianças e jovens, sem perceber o quanto essa forma de brincadeira  abre espaço para que colegas façam o mesmo.
Acreditamos que é preciso haver uma ação conjunta da sociedade, no sentido de estudar profundamente esse problema, para entender e buscar formas de ações educativas  para cuidar não só das vítimas, mas também dos “algozes”, ambos precisam de ajuda.
Nossa sociedade vive um momento onde as ações inovadoras e empreendedoras, são cada vez mais colocadas como sendo o caminho para melhorarmos as condições de vida da Terra. Fala-se em criatividade e técnicas pedagógicas modernas. Novas metodologias educacionais são inseridas nas Grades Curriculares. Porém, o que acontecerá com as crianças e jovens que praticaram ou sofreram a ação do bullying.
É comum focarmos com mais veemência, a situação de quem sofre a ação do bullying.
Imaginemos como estarão os aplicadores, os agentes ativos da agressão. Quem serão esses cidadãos? Como estarão agindo? Se a vítima guarda cicatrizes, o algoz continuará agindo na sociedade, encoberto por um título ou um cargo que irá lhe conferir poder. Quantos crimes poderão acontecer, praticados por aplicadores de bullying?
Que tipo de cidadãos, estamos formando?
excAmbos precisam de ajuda. Nossa sociedade vive um momento onde as ações inovadoras e empreendedoras, são cada vez mais colocadas como sendo o caminho para melhorarmos as condições de vida da Terra. Quanta criatividade e talento poderá ser perdida mediante essas ações.
Os problemas do bullying são maiores do que ainda podemos perceber. O tempo revelará os seus malefícios, portanto temos que agir agora, impedindo que esse fenômeno continue a existir.
Educação é a grande saída!
Edison Borba.

 

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