quarta-feira, 24 de julho de 2013

NASCE UM PRÍNCIPE / MORRE UM REI

            Enquanto nascia no Inglaterra o novo herdeiro do trono inglês, aqui no Brasil o rei da sanfona, deixava seus fãs de luto.  Um príncipe que ainda não tem nome e um rei chamado Dominguinhos, cruzaram seus caminhos em direções opostas.
Um chora pela vida o outro emudece pela morte. Uma luz que se acende e outra que se apaga. Vida, princípio e fim. Esse é o grande enigma!
Vida e morte duas grandes incógnitas que nem os maiores cientistas conseguem explicar. Filósofos e religiosos buscam encontrar caminhos que nos levem a compreender esses misteriosos fenômenos.
Nascer é dar continuidade a uma vida iniciada nove meses antes. A concepção e a gestação são as  mesmas  para um príncipe e um mendigo.  Morrer também é um fenômeno que acontece da mesma forma para reis e súditos.
Grandes mistérios! Entre um fenômeno e outro, a vida para ser vivida.
E como fazer para vivê-la dignamente?
Um príncipe tem uma trajetória delineada pelas regras que deverá seguir rumo a possibilidade de obter um trono. Tornar-se rei e governar uma nação.
Um súdito, ao nascer, tem grandes batalhas para vencer. Deverá lutar pelo pão de cada dia, vencer obstáculos, pular barreiras, cumprir etapas e sendo um ser humano sério, terá que mostrar o seu valor e se possível contar com um pouquinho de sorte.
O rei da sanfona lutou para obter a coroa. Desde menino, teve que mostrar o seu talento. Desvendar o dom musical até o destino apresentar a ele outro rei, que o apadrinhou, o Gonzagão, filho de Januário, que viu no garoto sanfoneiro o seu herdeiro.
Dominguinhos não decepcionou, herdou a coroa e soube honra-la até o último acorde.
Nasce um príncipe, morre um rei!
E a vida continua rica em mistérios, e que por isso (ser misteriosa), é que vale a pena vivê-la, sem medos, seguindo cada um o seu caminho, sem perder a ética e a honra, fatores que devem ser mantidos por reis, príncipes e súditos.
Edison Borba

 

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