quinta-feira, 11 de julho de 2013

QUEM CASA QUER CASA

            O grande desejo de todo brasileiro honesto e trabalhador é ter uma casa própria. Famoso sonho acalentado por muitos em todo território nacional. Portanto, ricos e pobres, tem o direito de ser proprietários, possuir um teto, construir uma casa e viver num lar.
É direito!
Está na constituição!
É universal!
No entanto, existem dois extremos envolvendo essa questão. Numa ponta os miseráveis, os favelados, os ribeirinhos, os invasores, os que habitam as palafitas, os indigentes, os sem teto e os moradores de rua. No outro lado estão alguns políticos, empresários, emergentes e famosos, habitando mansões, palácios, residências cinematográficas, coberturas de luxo. Ostentando jardins suntuosos, mármores, cristais, vistas panorâmicas tudo que o dinheiro pode comprar.
Todo esse esplendor poderia existir, e não haver nenhum questionamento sobre estas conquistas, não fosse: os “laranjas”, as declarações maquiadas e entregues à receita federal, valores alterados, “esquecimentos” no momento de passar informações ao leão, desvios de verba, uso indevido do dinheiro público, transações fantasmas entre tantas outras “maracutaias” que contribuem para as enchentes, desabamentos, mortes, lama, lixo, frio, choro, viúvas, lágrimas, órfãos, doenças e tragédias.
Todos nós temos o direito a um lar, uma mesa de jantar e uma cadeira pra balançar.
Todos nós temos o direito a um teto, que nos proteja da chuva e nos agasalhe do frio.
Todos nós temos o direito a ter janelas pra debruçar, apreciar paisagem e alguém para amar.
Todos nós temos direito a trabalhar, a ganhar pelo produzido e a se orgulhar pelo dever cumprido.
Casa de rico é casa de rico.
Casa de pobre é casa de pobre.
A diferença está na dignidade.
Na honestidade.
Na fraternidade.
Minha casa é meu lar. Sua casa é seu lar. Tanto o meu quanto o seu lar deveriam ser iguais na felicidade, mesmo sendo diferentes na qualidade do material de que é feito.
Pode ser mansão ou barracão, lar é emoção.
Todos nós temos o direito a educação, saúde e moradia.
Todos nós temos direito a um lugar para viver.
Morar em palácios, coberturas ou mansões, cada um com suas paredes, telhado e chão.
Cada um, obtido pelo trabalho, esforço e honestidade.
Sejamos todos felizes!
Vivendo com dignidade, podendo sonhar a vontade, sabendo que o mundo em classes está dividido.
O que não pode acontecer.
O que se traduz em maldade, é tratar o trabalhador sem amor e seriedade.
Edison Borba
 

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