Greve
é uma manifestação democrática popular, usada pelos trabalhadores, para chamar
a atenção dos patrões para questões salariais, horários, horas extras,
recolhimento de benefícios, amparo às grávidas, viúvas, idosos, aposentados
entre outras questões.
Para fazer e manter uma greve, é preciso que haja
unidade entre os trabalhadores, e atividades paralelas à própria paralisação,
como: piquetes, passeatas, panfletagens, discursos, reuniões e assembleias,
para que as informações sejam passadas para a categoria trabalhadora e
principalmente para que a unidade do movimento seja mantida.
É
comum, políticos aproveitarem uma greve, para divulgarem seus nomes e
usufruírem do movimento em seu próprio benefício. Porém, reconhecemos que
existem alguns (pouquíssimos), que realmente apoiam o movimento e os seus
organizadores.
Uma
greve tem sempre a sua organização presa ao sindicato da categoria em questão.
É a partir dele, o sindicato, que a programação das atividades grevistas é
realizada, e o rumo do movimento é decidido.
Toda essa elaboração sobre as questões grevistas é
para lembrar que o Brasil vive um momento de insatisfação geral. Existe ameaça de uma greve geral, isto é, parar tudo
e todos num mesmo dia. Quando um país propõe algo dessa dimensão, mesmo que o
movimento não seja realizado, só o fato dele ter sido pensado, deve servir de alerta para os governantes.
Um povo feliz e satisfeito, nem pensa em realizar
uma manifestação dessa natureza. Portanto, o dia 11 de julho de 2013, deverá
ficar na história do Brasil como o dia que se pensou ou se realizou um grande
protesto contra todos os partidos políticos e todos os políticos ou quase
todos.
Estamos imersos num mar de contradições que está
ficando difícil entender o que de real está acontecendo no país. Os jornais dão versões complexas e diferentes
sobre os mais diversos assuntos relacionados ao nosso governo.
Cada dia fica mais difícil saber separar verdade
da mentira, joio do trigo, bem do mal, e mau do bom. A cada discurso ou
declaração, um mar de questionamentos toma conta das nossas cabeças e mentes.
Em quem acreditar?
Temos uma infinidade de partidos políticos e uma
orgia de siglas que são usadas e abusadas pelos senhores senadores, deputados e
vereadores, sem nenhum escrúpulo. Ninguém sabe qual a ideologia e propostas
destes grupos políticos. Vivemos no mundo onde ninguém é de ninguém. A Lei de
Gerson vigora, sob o famoso jargão: “farinha pouca meu pirão primeiro”.
Portanto, creio que o dia 11 de julho deverá
servir para uma grande reflexão. Um dia para pensarmos neste país hoje e
amanhã. O que queremos e o que estamos fazendo. Chegou o momento de colocarmos
um ponto final, nessa história de “país
do futuro”. Eu nasci, cresci e envelheci ouvindo essa cantilena.
Onde está o futuro?
O hoje e o agora é que interessa, pois é no hoje
que organizamos o amanhã. Um adulto saudável precisa ter uma infância saudável.
Um adulto conhecedor de seus direitos e deveres, foi educado na infância. Logo, é hoje e no agora
que devemos investir.
O Brasil precisa urgente cuidar dos dias de hoje.
Cuidar das crianças de hoje. Dos trabalhadores, dos cidadãos, do povo, da
terra, da água e de toda a sua população animal, vegetal e humana hoje, agora.
Caso contrário ...
Edison Borba
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