terça-feira, 2 de julho de 2013

POPULARIDADE

           Os cinco minutos de fama que todos sonham em conquistar, muitas vezes tornam-se horas, dias e anos. Há casos como de Marilyn Monroe que se eternizam. Ser popular, conquistar as massas, é um sonho que poucos conseguem realizar.

Porém, um fantasma para os que conseguem tal façanha, é a possibilidade de deixar de ser famoso, ser substituído por outro e ver ruir a popularidade rapidamente. Isso é um pesadelo terrível.

Atualmente, estamos convivendo com a popularidade da internet, que dura fração de segundos. Mas, mesmo sendo mínima, quem teve a oportunidade de vivê-la, nunca irá esquecer o seu sabor. Ser famoso, sem sair de casa, apenas pela postagem de um vídeo,  após acessado por milhares de pessoas, é esquecido por outro vídeo, que terá o mesmo destino.

Quando a popularidade é medida entre os políticos, o assunto é coisa séria,  envolve eleição, cargo e muito dinheiro e pelo menos quatro anos de vida boa, ou boa vida.

Os presidentes em vários os países  estão sempre norteando os seus mandatos através de medidas de aceitação popular, isto é, popularidade. Aqui no Brasil, não é diferente, os institutos de pesquisa estão constantemente informando como está a popularidade dos nossos comandantes.

 Prefeitos, governadores e presidentes preocupam-se com as estatísticas, como a cotação da bolsa de valores. Nossa presidente, após gozar com a alta em sua popularidade, viu despencar violentamente a confiança que os brasileiros depositavam em seu governo. Além dos números (percentuais estatísticos), as classificações também não  boas, isto é, aumentou o número de cidadãos que consideram a atuação da presidente ruim e péssima.

O que teria levado a queda brusca de popularidade de um governo que se pautou pela distribuição de bolsas e paternalismo político?

A queda de aprovação do atual governo, também pode significar a queda de credibilidade no partido que a apoia, e que está à frente do país há vários anos. Interessante observar que houve um consenso na desaprovação à atuação da presidente. Pequenas diferenças de uma região para outra, mas todo o país desaprova a forma com que está sendo governado. Isso é um bom e um mau sinal. Bom porque revela que todo o país está descontente e que de norte a sul, os brasileiros pensam de forma semelhante. Ruim, porque revela que a nossa estrutura política precisa ser renovada. Há muitos anos que elegemos as mesmas pessoas ou os seus descendentes.

Famílias estão no poder mantendo um sistema de feudo como no período medieval. Mesmo quando não estão diretamente ligados por laços cosanguíneos, fazem parte do grupo como agregados. Esse sistema mantém a nossa política engessada e presa a princípios retrógrados onde o nepotismo é uma doença quase incurável.

            No momento, há uma expectativa na população: como reagirá o governo? Que caminhos  tomará a nossa política? Será que os maus políticos estão pensando em mudar? Como ficará a ética e a moral no senado, câmaras de vereadores e deputados?

            Quando um Instituto de Pesquisa apresenta seus dados, eles devem servir para grandes reflexões, caso contrário é melhor não fazê-los. Todas essas questões apontadas precisam de respostas.

            O povo espera, que cada um cumpra com o seu dever, caso contrário ...

Edison Borba

 

 

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