domingo, 21 de julho de 2013

JUVENTUDE ESPERANÇA

            A visita do Papa Francisco ao Brasil, para a realização da Jornada Mundial da Juventude, está demonstrando, que os jovens de todo o mundo, de qualquer que seja a nação, são apenas jovens. Não importa suas crenças e religiões, poderia ser um encontro de jovens evangélicos, judeus, umbandistas ou de outro grupo, seriam apenas jovens.
A juventude na espécie humana tem características semelhantes e sonhar e uma delas. Além das transformações orgânicas o ser humano desta faixa etária guarda  e exibe comportamentos de renovação, liberdade, alegria e criatividade. É um excelente momento, para que essas características sejam bem aproveitadas. Quando no período das infâncias houve falhas, nessa transição, a sociedade estará jogando a sua última cartada para a boa formação de cidadãos conscientes de seus deveres e direitos.
            Vendo, grupos de jovens vindos das mais distantes lugares do globo, irmanados demonstrando a sua crença em um planeta melhor, surgem dúvidas, com:
- Por que outros estão sendo perdidos para o tráfico e as drogas?
- Que causas transformam jovens saudáveis e de boas famílias em seres violentos?
Essas e outras questões surgem, como alerta para governantes, educadores e famílias. Diante de tantos rapazes e moças   capazes de se reunirem organizadamente falando línguas diferentes, produtos de variadas sociedades e culturas, deixa evidente que a essência, da espécie é boa, e que fatores externos quase sempre, são os causadores das modificações.
Como estamos educando os nossos descendentes? Que tipo de exemplos estamos passando para as nossas crianças?
A visita do Papa está evidenciando que estamos errando na preparação do pão,  os ingredientes  podem ser de boa qualidade, mas as mãos de que manipulam as massas não estão conseguindo produzir bons pães.
O Brasil está evidenciando essa situação nas últimas semanas, nas ruas nos deparamos com grupos diversificados, alguns bons, com bom recheio e  consciente de seu papel na sociedade, lutando por melhores dias. Porém,  outro, de péssima qualidade, que quebra, destrói e violenta.
Não podemos esquecer que estamos lidando com os mesmos ingredientes humanos, a variação está na preparação da massa e na produção do pão.
Edison Borba
 

 

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