sexta-feira, 28 de março de 2014

JORNALISTAS HUMANOS!

          Até os mais discretos jornalistas e âncoras dos telejornais, até as emissoras mais conservadoras e discretas, que tentam manter a informação isenta de partidarismo, está modificando seu estilo, e usando os horários dos telejornais, para atender a população.
Entrevistas com moradores, filmagens em comunidades, denúncias de desperdício do dinheiro público, parques abandonados e tantas outras mazelas que aflige a população. Várias emissoras de televisão entram com matérias ao vivo, desmascarando políticos que não cumprem promessas feitas durante o período de eleição.
Os jornalistas humanos, falam pelo povo, são eles que possuem a força que une uma nação de norte a sul. Portanto, mesmo cumprindo regras inerentes ao ofício, aos poucos as emissoras estão indo além das informações, elas estão buscando ações, soluções e indicando ao povo que caminhos seguir.
É sapatada, é dedo na cara, é pedido de ajuda, é o corta pra mim e outras formas mais discretas de denúncia que os nossos amigos jornalistas estão fazendo. A sociedade agradece essa parceria. Os companheiros da imprensa são extremamente importantes para a manutenção do processo democrático.
Jornalista humano e não apenas repetidor de mensagens, fazendo leituras e mantendo uma máscara facial inatingível, isso já faz parte de um jornalismo antiquado. É claro que sabemos que é preciso manter o equilíbrio ao se relatar uma notícia, porém é desagradável para o telespectador, ouvir e ver “manequins” sem nenhuma emoção “passar” um nota dramática com a mesma calma e expressão facial com que estaria informando uma venda de apartamento.
Jornalista é povo, e apesar do profissionalismo, ele deve expressar à emoção de um cidadão que está diante das câmeras. Mais uma vez, repito: sabemos das regras a ser seguidas por estes profissionais, porém, assassinato não é batizado; desastre com morte não é casamento de famosos; sequestro de criança não é chegada da primavera; bandidos atirando na população, não é partida de futebol. Para cada fato há que se ter um clima, uma expressão e até, uma demonstração de emoção, do tipo “Isso é uma vergonha!”
Os telejornais aos poucos estão conseguindo driblar o “convencional” e conforme os horários, as notícias são transmitidas com pequenas variáveis de interpretação.
No mundo das notícias, uma voz ainda pode ser ouvida em nossas lembranças, a de Heron Domingues,  o “Repórter Esso”.
Da mesma forma que Heron, entre os  radialistas, os famosos “transmissores” de jogos de futebol,  Ari Barroso, se destacou ao transmitir os jogos, deixando fluir suas emoções, principalmente quando o Flamengo entrava em campo.
Muito bom perceber que os atuais companheiros da imprensa estão mudando para melhor.
A população agradece!
Edison Borba

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