quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

CARNAVAL: O ERÓTICO E O VULGAR!

Após os dias de folia, e ainda sob a influência de Momo, ficamos a refletir sobre os fatos que mais causaram polêmica neste período carnavalesco. Entre desfiles, camarotes, passistas, alegorias e tais e coisas, uma discussão está acontecendo na boca do povão,  celebridades e afins: o carro alegórico da Escola de Samba Padre Miguel. A famosa agremiação, verde e branco, entrou na avenida despertando a curiosidade de todos: como seria o trabalho do excelente Paulo Barros, carnavalesco super premiado, em outras Escolas.
Considerado um homem de ideias avançadas e inovador (vale  lembrar  o saudoso Joãosinho Trinta), Paulo tem impactado a avenida dos desfiles com suas excelentes “loucuras”.
Em 2015, não podia ser diferente! Com a responsabilidade de reerguer a agremiação de Padre Miguel, o Barros ousou nas luzes, magia, truques e outros quesitos, que nem a chuva conseguiu impedir. Porém, um carro alegórico está causando polêmica e trazendo à tona questões relativas ao erótico e o vulgar, apenas, (sim apenas), por representar um grande hotel ou motel, onde diversos casais e pares simulavam amor sob os lençóis.
Na minha visão, este carro nada de inovador e renovador foi colocado nas telas dos telespectadores, acostumados e ver cenas bem mais quentes no BBB, novelas e comerciais.
Também não considero vulgar, pois nossos olhos; antes e durante o carnaval já está (infelizmente) acostumado a acompanhar o mar de vulgaridade que assola o Brasil. Bundas, peitos, pernas, coxas e outros quesitos mais íntimos são exibidos em qualquer horário em vários programas de todas as emissoras de televisão.
O erotismo é visto até em programas ditos infantis! Nudez? Isto já virou rotina! Transar em baixo de lençóis, colchas e outros adereços de cama pode ser assistido por toda e qualquer família. Estímulo ao consumo do álcool e de outros quesitos, que realmente não merecem nota dez acontecem 24 horas em todos os programas.
Parabéns ao Paulo Barros e a todos os carnavalescos, que trazem para o desfile enredos interessantes algumas vezes remexendo no baú da História, desenterrando temas inacreditáveis.
O erótico e o vulgar ficam por conta de algumas celebridades (??!!), madrinhas de bateria, passistas e  anônimos, que na ânsia de conquistar seus quinze minutos de fama fazem coisas que até Paulo Barros e outros carnavalescos duvidam!
Edison Borba

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