quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

TÁ PERDIDA, COMPLETAMENTE PERDIDA!

Quem está à frente do governo brasileiro? 
Quando lemos em importantes jornais que o Senhor Luis Ignácio Lula da Silva, vai pedir à Senhora Dilma, a cabeça da Senhora Graça Foster, e imediatamente o pedido é obedecido, ficamos na dúvida de quem manda em quem?
Imediatamente lembrei-me de Salomé, que após seduzir o rei Herodes, pediu como presente a cabeça de João Batista, numa bandeja.
Exageros históricos à parte, quem acompanha a movimentação das peças sobre o tabuleiro da Dama Palaciana, percebe que ela está perdida no jogo. Não se pode afirmar que ela está jogando mal, simplesmente ela nem sabe o que está em jogo.
Cada dia somos surpreendidos, com  nomeações estapafúrdias,  declarações sem nexo,  discursos sem começo e longe de chegar ao fim.
Dizem que por trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher. Na política elas são conhecidas mundialmente, com Jacqueline Kennedy, Darcy Vargas, Ruth Cardoso entre outras, mas no caso do Brasil corremos o risco de termos ainda assustando o palácio, o fantasma do Senhor Lula. Ele provavelmente visita a presidente na calada da noite e lhe sussurra informações, sugestões e passa para ela as ações que devem ser tomadas.
E agora, o que fazer? O que podemos esperar? Para onde vamos? O que queremos? De onde vim e para onde vou? Estamos todos delirando!
Como o personagem Hamlet, de William Shakespeare, “ser ou não ser”!
“O pensamento assim nos acovarda, e assim
É que se cobre a tez normal da decisão
Com o tom pálido e enfermo da melancolia;
E desde que nos prendam tais cogitações,
Empresas de alto escopo e que bem alto planam
Desviam-se de rumo e cessam até mesmo
De se chamar ação.""[...]

 

Infelizmente a intérprete de tal personagem é nossa Presidente, nós o povo, apenas nos sentimos no barco sem rumo, que envolvido por uma tempestade em alto mar, teme ser lançado contra um rochedo.

Nem sonhar  com a cena do balcão onde Julieta e Romeu trocam juras de amor eterno, pois sabemos que tudo acabou em tragédia, ou seja: “se correr o bicho pega e se ficar o bicho come!

Edison Borba

 

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